Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/02/2007 - 08h47

Namorada depõe à Justiça e nega envolvimento na morte de Ubiratan

Publicidade

da Folha Online

A advogada Carla Cepollina foi interrogada pela Justiça na segunda-feira (5) no processo que a acusa de ter matado com um tiro o namorado, o coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, 63. O crime ocorreu em setembro do ano passado. A advogada voltou a negar participação no assassinato.

Com os cabelos tingidos de loiro, a antes morena advogada sentou pela primeira vez no banco dos réus do 1º Tribunal do Júri de São Paulo para ser interrogada. Ela foi ouvida por aproximadamente três horas e manteve as declarações dadas na fase de inquérito policial.

Segundo informações do TJ (Tribunal de Justiça) o juiz Alberto Anderson retirou o segredo de Justiça do processo, a pedido da defesa da advogada e com manifestação favorável do Ministério Público. O processo segue com os depoimentos das testemunhas de acusação, em abril.

Acusação

Carla responde a processo por homicídio duplamente qualificado --por motivo fútil (ciúme) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (Ubiratan estava desarmado). Para o Ministério Público, ela cometeu o crime porque percebeu que o relacionamento amoroso estava "em decadência".

Na denúncia (acusação formal) apresentada à Justiça, o promotor Luiz Fernando Vaggione afirma que a advogada cometeu o crime "por vingança, ao ver-se rejeitada pelo amante".

O depoimento será realizado no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).

Crime

Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi baleado em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo). O crime ocorreu no dia 9 de setembro, mas o corpo foi encontrado na noite seguinte, enrolado em uma toalha.

Segundo a polícia, o coronel foi morto com um tiro de uma de suas armas --um revólver calibre 38 que não foi encontrado no local do crime.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o coronel Ubiratan
  • Leia a cobertura completa sobre a morte do coronel Ubiratan

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página