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07/02/2007
-
15h14
da Folha Online
A Mineração Rio Pomba Cataguases aceitou nesta quarta-feira a proposta da Defensoria Pública de Minas Gerais de criar um acordo-base com o pagamento de R$ 5.000 para cada uma das famílias atingidas pela inundação de lama ocorrida no mês passado. Os interessados poderão procurar a empresa e aderir ao acordo ou, se não concordarem, ir à Justiça.
O acidente ocorreu no último dia 10. Uma barragem da mineradora rompeu e vazou 2 bilhões de litros de lama --resultado da lavagem de bauxita-- no rio Fubá, afluente do rio Muriaé, que transbordou e inundou a cidade de Miraí (MG).
A lama seguiu pelo Muriaé e atingiu mais duas cidades em Minas e quatro no Rio. A captação de água chegou a ser interrompida em alguns locais.
De acordo com a Prefeitura de Miraí, no total, a inundação provocou prejuízos de cerca de R$ 64 milhões à cidade, inclusive às indústrias e às propriedades rurais.
Na próxima segunda-feira (12), a mineradora irá se reunir com a Feam (Fundação Estadual de Meio Ambiente) para discutir a melhor maneira de atender a uma ordem da Justiça que a obrigou a reforçar a construção da barragem Bom Jardim, também de Miraí.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes ambientais
Leia a cobertura completa sobre o rompimento da barragem
Famílias atingidas por inundação de lama podem receber R$ 5.000 cada uma
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A Mineração Rio Pomba Cataguases aceitou nesta quarta-feira a proposta da Defensoria Pública de Minas Gerais de criar um acordo-base com o pagamento de R$ 5.000 para cada uma das famílias atingidas pela inundação de lama ocorrida no mês passado. Os interessados poderão procurar a empresa e aderir ao acordo ou, se não concordarem, ir à Justiça.
O acidente ocorreu no último dia 10. Uma barragem da mineradora rompeu e vazou 2 bilhões de litros de lama --resultado da lavagem de bauxita-- no rio Fubá, afluente do rio Muriaé, que transbordou e inundou a cidade de Miraí (MG).
A lama seguiu pelo Muriaé e atingiu mais duas cidades em Minas e quatro no Rio. A captação de água chegou a ser interrompida em alguns locais.
De acordo com a Prefeitura de Miraí, no total, a inundação provocou prejuízos de cerca de R$ 64 milhões à cidade, inclusive às indústrias e às propriedades rurais.
Na próxima segunda-feira (12), a mineradora irá se reunir com a Feam (Fundação Estadual de Meio Ambiente) para discutir a melhor maneira de atender a uma ordem da Justiça que a obrigou a reforçar a construção da barragem Bom Jardim, também de Miraí.
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