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09/02/2007
-
18h38
da Folha Online
A Polícia Civil do Rio encaminhou à Justiça nesta sexta-feira um pedido de prisão temporária contra dois jovens suspeitos de terem roubado um carro e, na fuga, terem dirigido por cerca de 7 km com João Hélio Fernandes, 6, pendurado para fora na noite de quarta-feira (7), no Rio. O menino foi encontrado morto. Outros dois rapazes --Diego, de 18 anos, e um adolescente de 16-- foram presos na quinta-feira (8).
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Hércules Pires do Nascimento, um dos suspeitos cuja prisão foi pedida nesta sexta --Tiago, de 19 anos-- havia sido preso na quinta, com seus supostos comparsas, mas foi liberado por falta de provas. Nesta sexta, no entanto, testemunhas confirmaram que ele estava no carro roubado envolvido no crime.
O outro suspeito cuja prisão foi pedida nesta sexta é irmão do adolescente preso na quinta. Caso o pedido de prisão contra os dois seja aceito, a Polícia Civil deverá divulgar fotos deles, para contar com denúncias e capturá-los rapidamente.
Os quatro suspeitos devem ser indiciados pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e formação de quadrilha.
Ameaças
Pessoas atiraram pedras contra a casa em que um dos suspeitos presos, identificado como Diego, mora, em Cascadura (zona norte). O pai do rapaz colaborou no encontro e prisão do filho e de dois supostos comparsas.
O pai de Diego afirmou que o filho não trabalhava e tinha comportamento rude. Ele já tinha passagem na polícia por roubo e, se for condenado, pode ficar de 20 a 30 anos na prisão. O adolescente pode ficar no máximo três anos apreendido. Para o delegado, ambos estariam sob o efeito de drogas.
Crime
O crime ocorreu na noite de quarta (7). Por volta das 21h, a comerciante Rosa Cristina Fernandes Vieites, 41, voltava em seu Corsa Sedan de um culto em um centro espírita, com os filhos João Hélio e Aline, 13. Ao passar pela rua João Vicente, em Oswaldo Cruz, foi abordada por dois homens --que mais tarde, presos, diriam à polícia que portavam um revólver de plástico.
Rosa e Aline saíram rapidamente do carro, mas a mãe não conseguiu retirar o filho de 6 anos, que sofria de hiperatividade e tinha dificuldades motoras e de fala. No banco traseiro e com cinto de segurança, João Hélio tentava sair do carro quando os ladrões arrancaram. Ficou pendurado no veículo e foi arrastado por um percurso de sete quilômetros, com o carro em alta velocidade e pessoas na rua gritando: "Pára, pára".
Os pneus do carro passaram várias vezes sobre o corpo que ficou dilacerado, com vários ossos expostos e sem a cabeça. "Foi a pior coisa que vi na minha vida", afirmou o delegado.
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De acordo com o delegado responsável pelo caso, Hércules Pires do Nascimento, um dos suspeitos cuja prisão foi pedida nesta sexta --Tiago, de 19 anos-- havia sido preso na quinta, com seus supostos comparsas, mas foi liberado por falta de provas. Nesta sexta, no entanto, testemunhas confirmaram que ele estava no carro roubado envolvido no crime.
O outro suspeito cuja prisão foi pedida nesta sexta é irmão do adolescente preso na quinta. Caso o pedido de prisão contra os dois seja aceito, a Polícia Civil deverá divulgar fotos deles, para contar com denúncias e capturá-los rapidamente.
Os quatro suspeitos devem ser indiciados pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e formação de quadrilha.
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Pessoas atiraram pedras contra a casa em que um dos suspeitos presos, identificado como Diego, mora, em Cascadura (zona norte). O pai do rapaz colaborou no encontro e prisão do filho e de dois supostos comparsas.
O pai de Diego afirmou que o filho não trabalhava e tinha comportamento rude. Ele já tinha passagem na polícia por roubo e, se for condenado, pode ficar de 20 a 30 anos na prisão. O adolescente pode ficar no máximo três anos apreendido. Para o delegado, ambos estariam sob o efeito de drogas.
Crime
O crime ocorreu na noite de quarta (7). Por volta das 21h, a comerciante Rosa Cristina Fernandes Vieites, 41, voltava em seu Corsa Sedan de um culto em um centro espírita, com os filhos João Hélio e Aline, 13. Ao passar pela rua João Vicente, em Oswaldo Cruz, foi abordada por dois homens --que mais tarde, presos, diriam à polícia que portavam um revólver de plástico.
Rosa e Aline saíram rapidamente do carro, mas a mãe não conseguiu retirar o filho de 6 anos, que sofria de hiperatividade e tinha dificuldades motoras e de fala. No banco traseiro e com cinto de segurança, João Hélio tentava sair do carro quando os ladrões arrancaram. Ficou pendurado no veículo e foi arrastado por um percurso de sete quilômetros, com o carro em alta velocidade e pessoas na rua gritando: "Pára, pára".
Os pneus do carro passaram várias vezes sobre o corpo que ficou dilacerado, com vários ossos expostos e sem a cabeça. "Foi a pior coisa que vi na minha vida", afirmou o delegado.
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