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13/02/2007
-
02h27
da Folha Online
João Carlos Rangel Luisi, um dos acusados de matar o juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), Antonio José Machado Dias, foi condenado nesta terça-feira a 19 anos de reclusão em regime fechado.
A sentença foi proferida pela juíza Liza Livingston, do 1º Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), à 1h40 desta terça-feira. Luisi foi condenado por homicídio duplamente qualificado --por motivo torpe e emboscada.
A defesa de Luisi já anunciou que vai apelar da decisão, mas o condenado vai aguardar o recurso preso. Ele está detido desde a época do crime, em março de 2003.
Foi a terceira vez que a Justiça tentou julgar Luisi. Em março do ano passado, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), onde Luisi estava preso, causou o cancelamento. Em agosto do mesmo ano, as advogadas do acusado deixaram o fórum antes de a juíza instaurar a sessão. Por isso, agora, a defesa dele foi conduzida por um defensor público.
Crime
Machado, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local, em 14 de março de 2003. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
Outros acusados
Em dezembro passado, Ronaldo Dias, 29, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão, pelo mesmo crime.
Ao menos mais dois homens são acusados de envolvimento na morte do magistrado --Reinaldo Teixeira dos Santos e Adilson Daghia, 37, o Ferrugem. Daghia foi preso em novembro passado, na zona leste de São Paulo, durante uma operação do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
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Júri condena acusado de matar juiz a 19 anos de prisão
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João Carlos Rangel Luisi, um dos acusados de matar o juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), Antonio José Machado Dias, foi condenado nesta terça-feira a 19 anos de reclusão em regime fechado.
A sentença foi proferida pela juíza Liza Livingston, do 1º Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), à 1h40 desta terça-feira. Luisi foi condenado por homicídio duplamente qualificado --por motivo torpe e emboscada.
A defesa de Luisi já anunciou que vai apelar da decisão, mas o condenado vai aguardar o recurso preso. Ele está detido desde a época do crime, em março de 2003.
Foi a terceira vez que a Justiça tentou julgar Luisi. Em março do ano passado, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), onde Luisi estava preso, causou o cancelamento. Em agosto do mesmo ano, as advogadas do acusado deixaram o fórum antes de a juíza instaurar a sessão. Por isso, agora, a defesa dele foi conduzida por um defensor público.
Crime
Machado, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local, em 14 de março de 2003. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
Outros acusados
Em dezembro passado, Ronaldo Dias, 29, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão, pelo mesmo crime.
Ao menos mais dois homens são acusados de envolvimento na morte do magistrado --Reinaldo Teixeira dos Santos e Adilson Daghia, 37, o Ferrugem. Daghia foi preso em novembro passado, na zona leste de São Paulo, durante uma operação do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
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