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16/02/2007
-
07h59
ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo
ALENCAR IZIDORO
da Folha de S.Paulo
A paralisação dos trabalhos na linha 4-amarela do metrô, determinada pelo governo de São Paulo, vai atrasar a investigação do acidente na estação Pinheiros, que deixou sete mortos em 12 de janeiro, e deverá postergar a data de entrega da obra pelas construtoras.
A dilatação dos prazos foi acordada numa reunião que durou mais de 18 horas entre representantes do Metrô, Consórcio Via Amarela, Ministério Público e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), concluída às 8h20 de quinta-feira (15).
O encontro definiu os pontos da linha 4 em que haverá interrupção dos trabalhos até a realização de laudos de segurança, que serão avalizados pelo IPT.
A conclusão de todas as análises deve durar 50 dias --pelo acordo, as construtoras ficam desobrigadas de pagar multa contratual (de 0,2% do valor da obra por semana) por descumprimento de prazo por período equivalente ao das inspeções.
Na prática, a conclusão da primeira fase da linha 4 (6 das 11 estações do trecho Luz-Vila Sônia), inicialmente programada para dezembro de 2008 (e que já tinha expectativa de atraso de quatro meses), deve ser postergada em mais dois, conforme avalia o consórcio.
As construtoras, em contrapartida, vão arcar com os custos decorrentes da paralisação, além de pagar R$ 1,8 milhão ao IPT para a análise dos laudos.
O diretor de operações e negócios do IPT, Marcos Tadeu Pereira, afirmou que a nova tarefa obrigará a um redirecionamento de equipes encarregadas das investigações do acidente em Pinheiros, atrasando a conclusão do laudo da cratera --embora não se saiba quanto.
Até então, a previsão otimista do IPT para a conclusão desse trabalho era agosto. De qualquer forma, devem ser enviados relatórios parciais até lá.
O consórcio obteve a liberação de atividades em pontos da linha 4 (em estações da primeira etapa), além da garantia de escavação pelo tatuzão nas próximas semanas. A justificativa foi a necessidade de resguardar a segurança das instalações. As mais afetadas serão seis frentes de escavação de túnel e cinco de estações --de um total de 23.
O termo de compromisso inclui a disponibilização pela internet de imagens da obra captadas em tempo real. Não há, porém, prazo para a medida.
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Via Amarela não pagará multa por atraso
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da Folha de S.Paulo
ALENCAR IZIDORO
da Folha de S.Paulo
A paralisação dos trabalhos na linha 4-amarela do metrô, determinada pelo governo de São Paulo, vai atrasar a investigação do acidente na estação Pinheiros, que deixou sete mortos em 12 de janeiro, e deverá postergar a data de entrega da obra pelas construtoras.
A dilatação dos prazos foi acordada numa reunião que durou mais de 18 horas entre representantes do Metrô, Consórcio Via Amarela, Ministério Público e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), concluída às 8h20 de quinta-feira (15).
O encontro definiu os pontos da linha 4 em que haverá interrupção dos trabalhos até a realização de laudos de segurança, que serão avalizados pelo IPT.
A conclusão de todas as análises deve durar 50 dias --pelo acordo, as construtoras ficam desobrigadas de pagar multa contratual (de 0,2% do valor da obra por semana) por descumprimento de prazo por período equivalente ao das inspeções.
Na prática, a conclusão da primeira fase da linha 4 (6 das 11 estações do trecho Luz-Vila Sônia), inicialmente programada para dezembro de 2008 (e que já tinha expectativa de atraso de quatro meses), deve ser postergada em mais dois, conforme avalia o consórcio.
As construtoras, em contrapartida, vão arcar com os custos decorrentes da paralisação, além de pagar R$ 1,8 milhão ao IPT para a análise dos laudos.
O diretor de operações e negócios do IPT, Marcos Tadeu Pereira, afirmou que a nova tarefa obrigará a um redirecionamento de equipes encarregadas das investigações do acidente em Pinheiros, atrasando a conclusão do laudo da cratera --embora não se saiba quanto.
Até então, a previsão otimista do IPT para a conclusão desse trabalho era agosto. De qualquer forma, devem ser enviados relatórios parciais até lá.
O consórcio obteve a liberação de atividades em pontos da linha 4 (em estações da primeira etapa), além da garantia de escavação pelo tatuzão nas próximas semanas. A justificativa foi a necessidade de resguardar a segurança das instalações. As mais afetadas serão seis frentes de escavação de túnel e cinco de estações --de um total de 23.
O termo de compromisso inclui a disponibilização pela internet de imagens da obra captadas em tempo real. Não há, porém, prazo para a medida.
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