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16/02/2007
-
13h37
da Folha Online
Uma nova decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região ameaça 40% dos vôos do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), um dos maiores do país, na volta do feriado prolongado de Carnaval. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira.
De acordo com o brigadeiro, a desembargadora Cecília Marcondes determinou que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) apresente um estudo sobre o peso das aeronaves que operam em Congonhas atualmente até o próximo dia 26.
Se o estudo não for entregue ou se a desembargadora entender que os dados não estão de acordo com os padrões de segurança, voltará a valer a decisão tomada no último dia 6 pelo juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, da Justiça Federal de São Paulo --segundo a qual os modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 ficam proibidos de circular pelo aeroporto.
Nesse caso o bloqueio atingirá já a partir do dia 26 ao menos 10 mil passageiros --40% das aeronaves que usam diariamente o aeroporto.
Justificativa
De acordo com a decisão de Carvalho Filho, o trânsito dos modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 em Congonhas é arriscado porque eles utilizam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
Os outros modelos analisados que circulam pelo terminal --o Boeing 737/300, o A-319 e o A-320-- deixam, em média, 476, 603 e 447 metros remanescentes, respectivamente.
Na prática, as aeronaves citadas nunca foram proibidas de circular em Congonhas graças a uma liminar concedida no último dia 7 pelo desembargador Antônio Cedenho, também do TRF da 3ª Região. De acordo com a liminar antiga, fechar a pista principal do terminal em dias de chuva, para evitar derrapagens, era suficiente, e a proibição dos aviões era exagerada.
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Nova decisão ameaça 40% dos vôos de Congonhas após feriado prolongado
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Uma nova decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região ameaça 40% dos vôos do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), um dos maiores do país, na volta do feriado prolongado de Carnaval. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira.
De acordo com o brigadeiro, a desembargadora Cecília Marcondes determinou que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) apresente um estudo sobre o peso das aeronaves que operam em Congonhas atualmente até o próximo dia 26.
Se o estudo não for entregue ou se a desembargadora entender que os dados não estão de acordo com os padrões de segurança, voltará a valer a decisão tomada no último dia 6 pelo juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, da Justiça Federal de São Paulo --segundo a qual os modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 ficam proibidos de circular pelo aeroporto.
Nesse caso o bloqueio atingirá já a partir do dia 26 ao menos 10 mil passageiros --40% das aeronaves que usam diariamente o aeroporto.
Justificativa
De acordo com a decisão de Carvalho Filho, o trânsito dos modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 em Congonhas é arriscado porque eles utilizam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
Os outros modelos analisados que circulam pelo terminal --o Boeing 737/300, o A-319 e o A-320-- deixam, em média, 476, 603 e 447 metros remanescentes, respectivamente.
Na prática, as aeronaves citadas nunca foram proibidas de circular em Congonhas graças a uma liminar concedida no último dia 7 pelo desembargador Antônio Cedenho, também do TRF da 3ª Região. De acordo com a liminar antiga, fechar a pista principal do terminal em dias de chuva, para evitar derrapagens, era suficiente, e a proibição dos aviões era exagerada.
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