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17/02/2007
-
01h44
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
A luta de trabalhadores de todo o mundo será levada para o sambódromo de São Paulo nesta primeira noite de desfiles do Grupo Especial com a Tom Maior. Terceira escola a se apresentar, ela iniciou o desfile por volta da 1h35 deste sábado.
Com o enredo "Com licença, eu vou à luta", a Tom Maior faz homenagens e "reivindicações trabalhistas". Em 2006, a escola elaborou um enredo em homenagem ao Estado do Piauí, mostrando de aspectos científicos até ao forró do Estado. Na ocasião, ficou em 9º lugar na classificação.
As lutas trabalhistas desde o tempo da escravidão, passando pela Revolução Industrial até chegar ao Brasil moderno, com movimentos de operários como o do ABC paulista, fazem parte do enredo.
Segundo o carnavalesco, Marco Aurélio Ruffinn, 37, a idéia não é apenas retratar os períodos em que ocorreram rupturas na história da classe trabalhadora, mas sim enfocar os sentimentos que envolveram os trabalhadores para buscarem melhores condições de vida.
"Quando ocorreu a Revolução Industrial, o sentimento [dos trabalhadores] era o mesmo em todo mundo. Estamos mostrando as horas excessivas de trabalho, as lutas de classe, as diferenças entre pobres e ricos", afirmou o carnavalesco.
Com o tema, Ruffinn conseguiu diversificar no desenvolvimento das alegorias. Para os 3.500 integrantes espalhados em 23 alas, o carnavalesco elaborou fantasias com materiais "pouco convencionais".
"As fantasias são grandiosas e criativas. Usei 150 mil canudos de plástico, 25 mil bobes de cabelo, pregadores de roupas e muito material metalizado", explicou Ruffinn.
A ala das baianas, por exemplo, será vestida com uma roupa feita de uma espuma de aço, segundo o carnavalesco. Eletrodomésticos jogados em ferros-velhos também serviram de matéria-prima para um carro alegórico.
Segundo Ruffinn, o último setor da escola falará da educação como chave para a liberdade de condições de trabalho inadequadas. "Não faremos homenagens específicas a ninguém. Vamos falar de ideologia, sem figuras, sem políticos", afirmou.
A escola traz a dançarina Adriana Bombom como rainha da bateria da escola.
Desfiles
Antes da Tom Maior, passaram pelo sambódromo Imperador do Ipiranga e X-9 Paulistana. Na seqüência desfilam Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Unidos de Vila Maria e Nenê de Vila Matilde.
Na noite sábado desfilam Pérola Negra, Vai-Vai, Unidos do Peruche, Mancha Verde, Águia de Ouro, Rosas de Ouro e Mocidade Alegre.
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Tom Maior leva reivindicações trabalhistas para o sambódromo de SP
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da Folha Online
A luta de trabalhadores de todo o mundo será levada para o sambódromo de São Paulo nesta primeira noite de desfiles do Grupo Especial com a Tom Maior. Terceira escola a se apresentar, ela iniciou o desfile por volta da 1h35 deste sábado.
Com o enredo "Com licença, eu vou à luta", a Tom Maior faz homenagens e "reivindicações trabalhistas". Em 2006, a escola elaborou um enredo em homenagem ao Estado do Piauí, mostrando de aspectos científicos até ao forró do Estado. Na ocasião, ficou em 9º lugar na classificação.
As lutas trabalhistas desde o tempo da escravidão, passando pela Revolução Industrial até chegar ao Brasil moderno, com movimentos de operários como o do ABC paulista, fazem parte do enredo.
Segundo o carnavalesco, Marco Aurélio Ruffinn, 37, a idéia não é apenas retratar os períodos em que ocorreram rupturas na história da classe trabalhadora, mas sim enfocar os sentimentos que envolveram os trabalhadores para buscarem melhores condições de vida.
"Quando ocorreu a Revolução Industrial, o sentimento [dos trabalhadores] era o mesmo em todo mundo. Estamos mostrando as horas excessivas de trabalho, as lutas de classe, as diferenças entre pobres e ricos", afirmou o carnavalesco.
Com o tema, Ruffinn conseguiu diversificar no desenvolvimento das alegorias. Para os 3.500 integrantes espalhados em 23 alas, o carnavalesco elaborou fantasias com materiais "pouco convencionais".
"As fantasias são grandiosas e criativas. Usei 150 mil canudos de plástico, 25 mil bobes de cabelo, pregadores de roupas e muito material metalizado", explicou Ruffinn.
A ala das baianas, por exemplo, será vestida com uma roupa feita de uma espuma de aço, segundo o carnavalesco. Eletrodomésticos jogados em ferros-velhos também serviram de matéria-prima para um carro alegórico.
Segundo Ruffinn, o último setor da escola falará da educação como chave para a liberdade de condições de trabalho inadequadas. "Não faremos homenagens específicas a ninguém. Vamos falar de ideologia, sem figuras, sem políticos", afirmou.
A escola traz a dançarina Adriana Bombom como rainha da bateria da escola.
Desfiles
Antes da Tom Maior, passaram pelo sambódromo Imperador do Ipiranga e X-9 Paulistana. Na seqüência desfilam Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Unidos de Vila Maria e Nenê de Vila Matilde.
Na noite sábado desfilam Pérola Negra, Vai-Vai, Unidos do Peruche, Mancha Verde, Águia de Ouro, Rosas de Ouro e Mocidade Alegre.
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