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18/02/2007
-
04h12
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
Enchentes, aquecimento global, incêndios florestais e outros problemas ambientais serão mostrados nesta segunda noite do Carnaval de São Paulo, com o desfile da Rosas de Ouro. A escola apresenta o enredo "Tellus Mater - O cio da terra", que trata do ciclo da vida e mostra como diversos povos retratam o surgimento do planeta. A escola quer provocar a reflexão de quem assistir à apresentação.
Depois de pesquisar por anos, o carnavalesco Fábio Borges, 47, resolveu desenvolver o enredo neste ano falando dos mitos de diversos povos --como hindus, egípcios e gregos, por exemplo-- que explicam a origem da Terra. A escola desfila com 3.600 integrantes.
"Esse enredo é muito forte, oportuno e atual. Vamos abordar a questão do aquecimento global que está destruindo nosso planeta", disse o carnavalesco. Para Borges, mesmo ao falar da criação do mundo, não há como deixar de falar da destruição.
Nas fantasias a escola mostrará desde a criação do universo --com planetas e astros--, até as inundações em áreas litorâneas previstas para os próximos anos com o aquecimento global.
Entre os destaques da escola está o astronauta Marcos Pontes, desfila no quarto carro alegórico que pertence à ala "A Terra é Azul", representando Iuri Gagarin, astronauta russo que em 12 de abril de 1961 foi o primeiro homem a contemplar o planeta do espaço.
Em 2006, a Rosas de Ouro ficou na quinta colocação do Grupo Especial de São Paulo. Com um enredo falando da escravização dos negros, a escola também levou polêmica para a avenida com uma ala de integrantes amarrados pelo pescoço, simbolizando escravos.
A modelo Ellen Roche desfila à frente da bateria como madrinha dos componentes.
Desfiles
Antes da Rosas de Ouro desfilaram Pérola Negra, Vai-Vai, Unidos do Peruche, Mancha Verde e Águia de Ouro. Em seguida, a Mocidade Alegre encerra os desfiles do Grupo Especial.
Na noite de sexta desfilaram Imperador do Ipiranga, X-9 Paulistana, Tom Maior, Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Unidos de Vila Maria e Nenê de Vila Matilde.
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Rosas de Ouro mostra criação do mundo e destruição do planeta
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Enchentes, aquecimento global, incêndios florestais e outros problemas ambientais serão mostrados nesta segunda noite do Carnaval de São Paulo, com o desfile da Rosas de Ouro. A escola apresenta o enredo "Tellus Mater - O cio da terra", que trata do ciclo da vida e mostra como diversos povos retratam o surgimento do planeta. A escola quer provocar a reflexão de quem assistir à apresentação.
Depois de pesquisar por anos, o carnavalesco Fábio Borges, 47, resolveu desenvolver o enredo neste ano falando dos mitos de diversos povos --como hindus, egípcios e gregos, por exemplo-- que explicam a origem da Terra. A escola desfila com 3.600 integrantes.
"Esse enredo é muito forte, oportuno e atual. Vamos abordar a questão do aquecimento global que está destruindo nosso planeta", disse o carnavalesco. Para Borges, mesmo ao falar da criação do mundo, não há como deixar de falar da destruição.
Nas fantasias a escola mostrará desde a criação do universo --com planetas e astros--, até as inundações em áreas litorâneas previstas para os próximos anos com o aquecimento global.
Entre os destaques da escola está o astronauta Marcos Pontes, desfila no quarto carro alegórico que pertence à ala "A Terra é Azul", representando Iuri Gagarin, astronauta russo que em 12 de abril de 1961 foi o primeiro homem a contemplar o planeta do espaço.
Em 2006, a Rosas de Ouro ficou na quinta colocação do Grupo Especial de São Paulo. Com um enredo falando da escravização dos negros, a escola também levou polêmica para a avenida com uma ala de integrantes amarrados pelo pescoço, simbolizando escravos.
A modelo Ellen Roche desfila à frente da bateria como madrinha dos componentes.
Desfiles
Antes da Rosas de Ouro desfilaram Pérola Negra, Vai-Vai, Unidos do Peruche, Mancha Verde e Águia de Ouro. Em seguida, a Mocidade Alegre encerra os desfiles do Grupo Especial.
Na noite de sexta desfilaram Imperador do Ipiranga, X-9 Paulistana, Tom Maior, Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Unidos de Vila Maria e Nenê de Vila Matilde.
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