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18/02/2007
-
22h26
da Folha Online
"A saudade apertou e eu voltei", anunciou o "esquenta" da Estácio de Sá. Após nove anos longe da elite do Carnaval carioca, a escola voltou ao Grupo Especial com "O tititi do sapoti", enredo defendido 20 anos atrás.
Para a reedição do tema de 1987, o carnavalesco Paulo Menezes usou muito dourado para os 3.700 componentes das 36 alas. Bateria, comissão de frente, abre-alas e outros carros trouxeram a cor para lembrar as civilizações antigas da região em que hoje está o México, onde o sapoti --cuja seiva era mascada como chiclete-- se originou.
Anderson Paz interpretou o samba-enredo de Dominguinhos do Estácio, Djalma Branco e Darcy do Nascimento que fez sucesso há duas décadas e deu o quarto lugar à agremiação ("Que tititi é que vem da Sapucaí/ tá que tá danado/tá cheirando a sapoti"). Bastante animado, o público relembrou a canção e fez coro na arquibancada.
A comissão de frente "Os Senhores da Selva" representou maias e astecas. Os componentes trocaram de roupa diversas vezes durante a evolução na pista, dentro da pirâmide estilizada que os acompanhava. Apesar das falhas na execução da coreografia, a comissão causou um bom efeito visual.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Alex e Carla, veio logo após e também ostentou o dourado, em composição com vermelho e branco (cores oficiais da escola).
E não foi só o enredo e o samba que lembraram o passado do Carnaval carioca. Antes do abre-alas, o pede-passagem (portal bastante usado anos atrás pelas escolas de samba) trouxe o nome da agremiação. Tripés também foram utilizados como representações de tótens, antes do abre-alas --que trouxe um enorme leão, símbolo da escola.
As alas "Guerreiro Águia" e "Guerreiro Jaguar" lembraram a combatividade do povo maia, enquanto a bateria homenageou o teatro tailandês. Já as baianas representaram divindades astecas.
O carro "Tailândia" trouxe dragões dourados em sua "proa" e apresentou uma série de representações de imagens sagradas. A alegoria abriu os setores que exaltavam o oriente, com alas falando da China e da Índia. O carro da China levou integrantes vestidos como os guerreiros de Xian, que executavam coreografias e se misturavam com a alegoria na cor de terracota.
Já a alegoria "Isso Virou Tutti Frutti" mostrou cores e luzes no setor que contou a chegada da goma de mascar aos Estados Unidos --com direito a réplica da estátua da Liberdade. Ao seu redor, as alas "Times Square", "Hair" e "Hello Dolly" levaram o preto e o prata ao sambódromo.
Acidente
Um acidente deixou um integrante da escola ferido. Jorge Alan de Lima Mansera, 25, estava no carro abre-alas e foi atingido por uma peça da alegoria. O componente chegou a ficar desacordado. Após ser medicado, foi levado para o hospital Souza Aguiar.
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Estácio de Sá celebra o passado com dourado e samba experiente
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"A saudade apertou e eu voltei", anunciou o "esquenta" da Estácio de Sá. Após nove anos longe da elite do Carnaval carioca, a escola voltou ao Grupo Especial com "O tititi do sapoti", enredo defendido 20 anos atrás.
Para a reedição do tema de 1987, o carnavalesco Paulo Menezes usou muito dourado para os 3.700 componentes das 36 alas. Bateria, comissão de frente, abre-alas e outros carros trouxeram a cor para lembrar as civilizações antigas da região em que hoje está o México, onde o sapoti --cuja seiva era mascada como chiclete-- se originou.
Joao Wainer/Folha Imagem |
Pede-passagem trouxe nome da escola |
A comissão de frente "Os Senhores da Selva" representou maias e astecas. Os componentes trocaram de roupa diversas vezes durante a evolução na pista, dentro da pirâmide estilizada que os acompanhava. Apesar das falhas na execução da coreografia, a comissão causou um bom efeito visual.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Alex e Carla, veio logo após e também ostentou o dourado, em composição com vermelho e branco (cores oficiais da escola).
E não foi só o enredo e o samba que lembraram o passado do Carnaval carioca. Antes do abre-alas, o pede-passagem (portal bastante usado anos atrás pelas escolas de samba) trouxe o nome da agremiação. Tripés também foram utilizados como representações de tótens, antes do abre-alas --que trouxe um enorme leão, símbolo da escola.
Tuca Vieira/Folha Imagem |
Estácio foi a primeira escola a desfilar |
O carro "Tailândia" trouxe dragões dourados em sua "proa" e apresentou uma série de representações de imagens sagradas. A alegoria abriu os setores que exaltavam o oriente, com alas falando da China e da Índia. O carro da China levou integrantes vestidos como os guerreiros de Xian, que executavam coreografias e se misturavam com a alegoria na cor de terracota.
Já a alegoria "Isso Virou Tutti Frutti" mostrou cores e luzes no setor que contou a chegada da goma de mascar aos Estados Unidos --com direito a réplica da estátua da Liberdade. Ao seu redor, as alas "Times Square", "Hair" e "Hello Dolly" levaram o preto e o prata ao sambódromo.
Acidente
Um acidente deixou um integrante da escola ferido. Jorge Alan de Lima Mansera, 25, estava no carro abre-alas e foi atingido por uma peça da alegoria. O componente chegou a ficar desacordado. Após ser medicado, foi levado para o hospital Souza Aguiar.
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