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20/02/2007 - 02h24

Imperatriz Leopoldinense leva bacalhau dos deuses para o sambódromo

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CAROLINA FARIAS
da Folha Online

"Teresinha, uhuuuu! Vocês querem bacalhau?". Essa é a pergunta que a Imperatriz Leopoldinense faz neste Carnaval durante seu desfile. A escola, quinta a entrar no sambódromo nesta segunda noite de desfiles, traz um enredo que evoca Chacrinha para contar a história do bacalhau e as lendas que envolvem a iguaria.

A idéia central do enredo era mostrar a história do peixe que vive nas águas geladas da Noruega. No entanto, para "apimentar" o bacalhau, a carnavalesca Rosa Magalhães introduziu o irreverente apresentador Chacrinha no enredo, que jogava pedaços de bacalhau para o auditório durante seus programas na televisão.

"Não podíamos deixar de acrescentar brasilidade neste enredo. Dar um ar jocoso ao desfile", disse Wagner de Araújo, 56, diretor de Carnaval da Imperatriz. O "Velho Guerreiro" abre o desfile da escola, que segue contando a lenda do bacalhau como um presente do deus nórdico Odin aos povos do extremo norte do planeta.

Na seqüência a Imperatriz retrata duas regiões do mundo --Muspilheim e Nifheim-- que, segundo a mitologia nórdica, deram origem à vida ao mundo. Nos outros setores a escola mostra como o bacalhau se difundiu pela culinária do mundo até chegar ao Brasil.

Para fechar o desfile a Imperatriz traz para a avenida um bloco tradicional de Olinda, em Pernambuco --o Bacalhau do Batata--, que encerra o Carnaval com uma multidão nas ruas da cidade na quarta-feira de Cinzas.

"É o maior bloco do mundo. Nasceu da idéia de um garçom que queria pular o Carnaval, mas sempre estava trabalhando. Então, criou o bloco", disse Araújo. A Imperatriz desfila com 3.500 integrantes em 37 alas.

Desfiles

Antes da Imperatriz desfilaram Portela, Salgueiro, Unidos da Tijuca e Porto da Pedra. A próxima escola a entrar no sambódromo é a Grande Rio. Amanhã desfilam Porto da Pedra, Unidos da Tijuca, Salgueiro, Portela, Imperatriz Leopoldinense, Grande Rio e Beija-Flor.

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