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21/02/2007
-
10h01
TALITA FIGUEIREDO
da Folha de S.Paulo, no Rio
Já houve Carnaval em que sinônimo de sucesso na Sapucaí era a "genitália desnuda", mas neste ano venceu a "parafernália camuflada".
As mulheres do Carnaval carioca estão cada vez mais vestidas e cobertas com apetrechos cada vez mais exóticos --como uma TV de plasma no caso de Quitéria Chagas (Império Serrano), microluzes que enfeitaram Adriane Galisteu (Unidos da Tijuca) e uma saia que soltava fogos como a da porta-bandeira Simone (Viradouro).
Mas havia exceções no Carnaval bem comportado. A modelo Ângela Bismarchi, por exemplo, madrinha de bateria da Porto da Pedra, desfilou com pinturas e apliques de 2.000 cristais no corpo. "Turista quer isso, ver mulher bonita, corpo bonito", disse a musa, casada pela segunda vez com um cirurgião plástico. Ela já fez 15 correções no corpo.
A maioria das mulheres não mostraram o corpo, como a apresentadora Luciana Gimenez, rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense. Plumas brancas e azuis escondiam o "derrier". "Eu não gosto de mostrar a bunda. Não mostro nem pagando, vou mostrar de graça? Além do mais, o legal do Carnaval é a fantasia, senão todo mundo podia sair pelado", ponderou a apresentadora.
Com um maiô tomara que caia branco, Adriane Galisteu, que estreou como madrinha de bateria da Unidos da Tijuca, não achou que estava muito coberta. "Estou muito vestida porque a fantasia é essa", disse, na dispersão.
A cantora Kelly Key reclamou anteontem dos trajes diminutos e dos gritos de "gorda", que recebeu do público. Ela já avisou: caso a Vila Isabel volte ao desfile das Campeãs, vai se cobrir mais.
A rainha de bateria da Mangueira, Preta Gil, disse que não se preocupou muito com a roupa, um maiô verde-e-rosa. "Sou uma mulata brasileira, com estrias e celulites."
Foliã de primeira viagem, Mariuska Sandrini, 23, desfilou na Porto da Pedra. "Acho que a sensualidade vale mais que a sexualidade. Não precisa mostrar o bico do peito", afirmou.
Fotógrafos que cobriram o Carnaval, no entanto, reclamaram. Um deles disse que o Carnaval é a "festa da carne" e reclamou do recato das moças.
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As mulheres do Carnaval carioca estão cada vez mais vestidas e cobertas com apetrechos cada vez mais exóticos --como uma TV de plasma no caso de Quitéria Chagas (Império Serrano), microluzes que enfeitaram Adriane Galisteu (Unidos da Tijuca) e uma saia que soltava fogos como a da porta-bandeira Simone (Viradouro).
Mas havia exceções no Carnaval bem comportado. A modelo Ângela Bismarchi, por exemplo, madrinha de bateria da Porto da Pedra, desfilou com pinturas e apliques de 2.000 cristais no corpo. "Turista quer isso, ver mulher bonita, corpo bonito", disse a musa, casada pela segunda vez com um cirurgião plástico. Ela já fez 15 correções no corpo.
A maioria das mulheres não mostraram o corpo, como a apresentadora Luciana Gimenez, rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense. Plumas brancas e azuis escondiam o "derrier". "Eu não gosto de mostrar a bunda. Não mostro nem pagando, vou mostrar de graça? Além do mais, o legal do Carnaval é a fantasia, senão todo mundo podia sair pelado", ponderou a apresentadora.
Com um maiô tomara que caia branco, Adriane Galisteu, que estreou como madrinha de bateria da Unidos da Tijuca, não achou que estava muito coberta. "Estou muito vestida porque a fantasia é essa", disse, na dispersão.
A cantora Kelly Key reclamou anteontem dos trajes diminutos e dos gritos de "gorda", que recebeu do público. Ela já avisou: caso a Vila Isabel volte ao desfile das Campeãs, vai se cobrir mais.
A rainha de bateria da Mangueira, Preta Gil, disse que não se preocupou muito com a roupa, um maiô verde-e-rosa. "Sou uma mulata brasileira, com estrias e celulites."
Foliã de primeira viagem, Mariuska Sandrini, 23, desfilou na Porto da Pedra. "Acho que a sensualidade vale mais que a sexualidade. Não precisa mostrar o bico do peito", afirmou.
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