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22/02/2007
-
10h40
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Armados com revólveres, punhais e estiletes, cerca de 50 homens promoveram na quarta-feira (21), último dia do Carnaval de Salvador, mais seis arrastões em ônibus.
De quinta-feira às 7h de ontem, houve 59 arrastões em ônibus --três no centro e o restante na periferia. A PM registrou ainda outros 14 assaltos a ônibus da 0h de anteontem às 7h de ontem. Entre assaltos, arrastões e apedrejamentos, mais de 200 ônibus foram alvo de criminosos no Carnaval.
"O aumento no número de assaltos a ônibus durante grandes festas populares é normal, mas arrastão no Carnaval é novidade", disse o presidente do Setps (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador), Horácio Brasil.
Além dos arrastões e assaltos a ônibus, houve 21 homicídios em Salvador no Carnaval --dois dentro dos circuitos da festa-- e sete na região metropolitana.
"Governantes e empresários que ganham muito dinheiro com a festa vendem a imagem de uma folia pacífica, o que não é verdade", diz o sociólogo da UFBa (Universidade Federal da Bahia) Gey Espinheira, autor de estudos sobre violência.
Segundo ele, os crimes no Carnaval traduzem a violência na cidade. "Em Salvador, há 37,5 homicídios para cada 100 mil pessoas. Em Nova Iorque, o índice é de nove."
Pelo segundo dia consecutivo, a Folha tentou falar com o governador Jaques Wagner (PT). Assessores informaram que ele não faria comentários.
À noite, o governo divulgou números oficiais sobre o Carnaval. Foram registrados 1.714 agressões físicas, contra 1.715 no ano passado; 74 assaltos a ônibus, ante 75 em 2006; e 1.460 ocorrências gerais (roubos, furtos e outros crimes), contra 1.320. Houve também 97 prisões de pessoas com drogas e armas, ante 54 em 2006.
Especial
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Salvador tem mais 6 arrastões em ônibus
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da Agência Folha, em Salvador
Armados com revólveres, punhais e estiletes, cerca de 50 homens promoveram na quarta-feira (21), último dia do Carnaval de Salvador, mais seis arrastões em ônibus.
De quinta-feira às 7h de ontem, houve 59 arrastões em ônibus --três no centro e o restante na periferia. A PM registrou ainda outros 14 assaltos a ônibus da 0h de anteontem às 7h de ontem. Entre assaltos, arrastões e apedrejamentos, mais de 200 ônibus foram alvo de criminosos no Carnaval.
"O aumento no número de assaltos a ônibus durante grandes festas populares é normal, mas arrastão no Carnaval é novidade", disse o presidente do Setps (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador), Horácio Brasil.
Além dos arrastões e assaltos a ônibus, houve 21 homicídios em Salvador no Carnaval --dois dentro dos circuitos da festa-- e sete na região metropolitana.
"Governantes e empresários que ganham muito dinheiro com a festa vendem a imagem de uma folia pacífica, o que não é verdade", diz o sociólogo da UFBa (Universidade Federal da Bahia) Gey Espinheira, autor de estudos sobre violência.
Segundo ele, os crimes no Carnaval traduzem a violência na cidade. "Em Salvador, há 37,5 homicídios para cada 100 mil pessoas. Em Nova Iorque, o índice é de nove."
Pelo segundo dia consecutivo, a Folha tentou falar com o governador Jaques Wagner (PT). Assessores informaram que ele não faria comentários.
À noite, o governo divulgou números oficiais sobre o Carnaval. Foram registrados 1.714 agressões físicas, contra 1.715 no ano passado; 74 assaltos a ônibus, ante 75 em 2006; e 1.460 ocorrências gerais (roubos, furtos e outros crimes), contra 1.320. Houve também 97 prisões de pessoas com drogas e armas, ante 54 em 2006.
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