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23/02/2007 - 20h51

Polícia do Rio conclui inquérito sobre a morte de João Hélio

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da Folha Online

O delegado da 30ª DP (Marechal Hermes) do Rio, Hércules Nascimento, responsável pela investigação da morte de João Hélio Fernandes Vieites, 6, concluiu e enviou o inquérito do caso nesta sexta-feira ao Ministério Público. A promotoria deve oferecer denúncia (acusação formal) contra os suspeitos presos.

O delegado aguardava somente a chegada de dois laudos periciais para encerrar as investigações. O prazo para a conclusão do inquérito terminaria somente em março, mas o delegado afirmou que o envolvimento dos cinco suspeitos presos já está bem fundamentado.

Um dos laudos restantes, segundo Nascimento, confronta as impressões digitais dos suspeitos com as coletadas no carro usado no crime e outro formaliza a reconstrução da cena, feita na semana passada. A reconstrução corrobora os depoimentos dados pelas testemunhas.

Entre os suspeitos presos está um adolescente. Segundo a Polícia Civil, o adolescente rendeu a família; Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, dirigia o carro; e Diego Nascimento da Silva, 18, estava no banco do carona e ameaçou com uma arma um motoqueiro que emparelhou com o carro para avisar sobre o menino.

Os outros dois suspeitos --Carlos Roberto da Silva, 21, e Tiago estariam no táxi que levou o grupo até o local.

Carlos Eduardo e Diego, que estavam no carro, devem ser indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte), formação de quadrilha e corrupção de menores. Os outros dois, Carlos Roberto e Tiago, devem responder por formação de quadrilha e corrupção de menores; e o adolescente deve cumprir medida socioeducativa por três anos e ser libertado.

Morte

O crime ocorreu no último dia 7 e provocou reações de diversos setores da sociedade. João Hélio estava com a mãe e a irmã, Aline, 14, quando o carro deles foi parado por criminosos, em Oswaldo Cruz (zona norte do Rio).

Rosa e a filha conseguiram sair mas, quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões aceleraram e ele ficou pendurado do lado de fora, preso ao cinto de segurança. João foi arrastado durante 15 minutos, cerca de 7 km.

Os criminosos percorreram 14 ruas de quatro bairros antes de parar, em Cascadura. O corpo do menino foi achado dilacerado.

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