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24/02/2007 - 11h58

Após 18 dias de perseguição, PM e assaltantes trocam tiros em MG

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da Folha Online

Depois de 18 dias de perseguição e cerco, policiais militares e assaltantes de bancos trocaram tiros ontem no interior de Minas Gerais. Os criminosos roubaram dois bancos nas cidades de São Romão (MG) e Riachinho, no último dia 6, e chegaram a manter reféns.

A polícia acredita que a quadrilha esteja em uma mata próxima a um riacho que passa dentro de uma propriedade rural particular em Bonfinópolis de Minas (MG). A área de cerco da polícia, que chegou a compreender várias cidades, hoje tem em torno de 5.000 metros quadrados, segundo o comando da 28º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela operação.

Cerca de 200 homens, além de quatro helicópteros e cinco cães participam das buscas.

Após o tiroteio, os assaltantes conseguiram fugir, mas deixaram um arsenal para trás. Os policiais apreenderam dois fuzis, uma submetralhadora, três pistolas e dois revólveres, além de 300 cartuchos e R$ 9.050, que teriam sido roubados em São Romão.

"Montamos uma área de contenção em torno da beira do riacho. A área de cerco é bem menor", diz o capitão Ubiratan Veríssimo do Rosário, comandante da operação. Os criminosos --quatro ao todo-- ainda estariam com outras pistolas e revólveres.

Na sexta-feira (16), quatro pessoas --Edivânio Silva, 33, Max Dias, 33, Wanderley Faria, 31, e Leila Rodrigues, 32-- foram presas, graças a uma denúncia anônima, sob suspeita de planejar entrar na mata e resgatar o bando. Elas teriam confessado o plano. O carro que o grupo usava --um Celta vermelho-- foi apreendido.

De acordo com a PM, os homens roubaram cerca de R$ 349 mil dos bancos. No entanto, de acordo com o depoimento dos reféns, a quadrilha perdeu R$ 60 mil em um córrego, além de duas armas e munições. Outros R$ 35 mil foram apreendidos pela PM.

Os quatro homens foram identificados como Leonardo Hindeiburgo Valentin Silva, 37, Valdeir Conde da Silva, 22, e Deivisson dos Santos Soares, 26, conhecido como Alemão, e Jaime Cante, 38.

Debilitados

Os quatro reféns que ficaram sob o poder da quadrilha por seis dias estavam debilitados quando foram encontrados pela PM.

Eles ficaram pelo menos três dias sem comer e eram obrigados a caminhar durante à noite para que a quadrilha despistasse a polícia.

Dos reféns, três foram resgatados quando seguiam em uma Saveiro e em uma Kombi no domingo e serviram de escudo para a quadrilha escapar de um tiroteio com a PM. O quarto refém foi capturado na segunda passada (12). Ele foi rendido em casa e obrigado a cozinhar para o bando e a fugir com ele.

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