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24/02/2007
-
18h44
da Folha Online
Cerca de 30% dos alimentos produzidos no Brasil vão parar no lixo, sem qualquer chance de aproveitamento. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Associação Prato Cheio, que visa combater ao mesmo tempo a fome e o desperdício de alimentos nos centros urbanos.
A pesquisa da entidade sem fins lucrativos apontou que problemas no manuseio de frutas, verduras e legumes durante a colheita e o transporte são as principais causas do desperdício. No centro da discussão está a falta de treinamento da mão-de-obra.
Segundo Miriam Ferrari, gerente-geral da ONG, o processo de perda de produtos tem início logo após a colheita, na zona rural. Muitos alimentos são encaixotados sem cuidado e em recipientes não apropriados. "Ninguém está preocupado em aperfeiçoar esse serviço e, quando [o alimento] chega às cidades, as caixas são jogadas. Os alimentos são tratados de qualquer forma e, por isso, ficam amassados e danificados", afirma Miriam.
A ONG Prato Cheio atende 29 instituições. Os alimentos doados são avaliados por um nutricionista, que supervisiona a qualidade dos produtos para o consumo. Segundo Miriam, isso assegura doações, principalmente, de comerciantes. "Eles ficam inseguros por conta de uma lei que aponta o comerciante como responsável por qualquer dano causado a pessoa que comer alguma comida e passar mal", ressalta a gerente da entidade.
Um projeto de lei conhecido por Estatuto do Bom Samaritano, que aguarda votação no Congresso Nacional, tem como proposta transferir a responsabilidade civil e criminal dos doadores para as entidades beneficiadas.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre alimentos
Brasil desperdiça 30% dos alimentos que produz, diz ONG
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Cerca de 30% dos alimentos produzidos no Brasil vão parar no lixo, sem qualquer chance de aproveitamento. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Associação Prato Cheio, que visa combater ao mesmo tempo a fome e o desperdício de alimentos nos centros urbanos.
A pesquisa da entidade sem fins lucrativos apontou que problemas no manuseio de frutas, verduras e legumes durante a colheita e o transporte são as principais causas do desperdício. No centro da discussão está a falta de treinamento da mão-de-obra.
Segundo Miriam Ferrari, gerente-geral da ONG, o processo de perda de produtos tem início logo após a colheita, na zona rural. Muitos alimentos são encaixotados sem cuidado e em recipientes não apropriados. "Ninguém está preocupado em aperfeiçoar esse serviço e, quando [o alimento] chega às cidades, as caixas são jogadas. Os alimentos são tratados de qualquer forma e, por isso, ficam amassados e danificados", afirma Miriam.
A ONG Prato Cheio atende 29 instituições. Os alimentos doados são avaliados por um nutricionista, que supervisiona a qualidade dos produtos para o consumo. Segundo Miriam, isso assegura doações, principalmente, de comerciantes. "Eles ficam inseguros por conta de uma lei que aponta o comerciante como responsável por qualquer dano causado a pessoa que comer alguma comida e passar mal", ressalta a gerente da entidade.
Um projeto de lei conhecido por Estatuto do Bom Samaritano, que aguarda votação no Congresso Nacional, tem como proposta transferir a responsabilidade civil e criminal dos doadores para as entidades beneficiadas.
Com Agência Brasil
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