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25/02/2007
-
10h30
da Folha de S.Paulo
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo investiga a participação dos três suspeitos de manter o ministro Guido Mantega (Fazenda), sua mulher e amigos como reféns durante sete horas em um sítio de Ibiúna (64 km de SP) em pelo menos outros sete crimes na mesma região. Os três homens --com idades entre 18 e 20 anos--, negaram ontem ter praticado o crime.
As próprias autoridades responsáveis pelo caso já começam a admitir que será bastante difícil comprovar a participação deles no crime, pois os três homens estavam encapuzados. Ontem, a cozinheira e o caseiro do sítio disseram não ter como reconhecer os presos.
Até agora, nenhum objeto, arma (quatro, todas pertencentes ao dono do sítio onde Mantega estava) ou dinheiro (cerca de R$ 20 mil) levado durante a ação foi encontrado. A ação dos criminosos durou entre as 23h de terça e as 6h da Quarta-Feira de Cinzas.
Mesmos métodos
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão Toledo Leme, assim como no caso que vitimou Mantega, os presos também usariam capuzes e obrigariam vítimas a dirigir carros no momento em que eles fogem dos locais dos assaltos na região.
Por essas coincidências, os três presos passaram a ser suspeitos. Mesmo assim, a polícia não descarta a hipótese de que outras quadrilhas de ladrões ajam da mesma maneira em Ibiúna.
Na noite de sexta-feira, após o governo de São Paulo passar a assumir oficialmente o crime contra o ministro e seus amigos, os três homens investigados foram transferidos da delegacia central de Ibiúna para a Cadeia Pública de São Roque (59 km a oeste de São Paulo). A Secretaria de Segurança não revela a identidade dos homens.
Antes da transferência dos suspeitos, Leme tentou minimizar o crime contra o ministro: ele evitou detalhar como os criminosos agiram e também disse não saber se o amigo (dono do sítio) do ministro havia sido obrigado a dirigir de Ibiúna a São Paulo, acompanhado de um ladrão, para arrumar os R$ 20 mil que teve de entregar a eles.
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As próprias autoridades responsáveis pelo caso já começam a admitir que será bastante difícil comprovar a participação deles no crime, pois os três homens estavam encapuzados. Ontem, a cozinheira e o caseiro do sítio disseram não ter como reconhecer os presos.
Até agora, nenhum objeto, arma (quatro, todas pertencentes ao dono do sítio onde Mantega estava) ou dinheiro (cerca de R$ 20 mil) levado durante a ação foi encontrado. A ação dos criminosos durou entre as 23h de terça e as 6h da Quarta-Feira de Cinzas.
Mesmos métodos
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão Toledo Leme, assim como no caso que vitimou Mantega, os presos também usariam capuzes e obrigariam vítimas a dirigir carros no momento em que eles fogem dos locais dos assaltos na região.
Por essas coincidências, os três presos passaram a ser suspeitos. Mesmo assim, a polícia não descarta a hipótese de que outras quadrilhas de ladrões ajam da mesma maneira em Ibiúna.
Na noite de sexta-feira, após o governo de São Paulo passar a assumir oficialmente o crime contra o ministro e seus amigos, os três homens investigados foram transferidos da delegacia central de Ibiúna para a Cadeia Pública de São Roque (59 km a oeste de São Paulo). A Secretaria de Segurança não revela a identidade dos homens.
Antes da transferência dos suspeitos, Leme tentou minimizar o crime contra o ministro: ele evitou detalhar como os criminosos agiram e também disse não saber se o amigo (dono do sítio) do ministro havia sido obrigado a dirigir de Ibiúna a São Paulo, acompanhado de um ladrão, para arrumar os R$ 20 mil que teve de entregar a eles.
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