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27/02/2007
-
18h15
da Folha Online
Três homens foram presos suspeitos de terem matado o casal Christian Doupes e Delphine Douyere e Jérôme Faure, todos de nacionalidade francesa, na manhã desta terça-feira, em um apartamento em Copacabana (zona sul do Rio). Um dos suspeitos era funcionário da ONG Terr'Ativa, que funcionava no apartamento sob a direção dos três estrangeiros.
De acordo com a Polícia Civil, o funcionário da ONG, Társio Wilson Ramires, 25, entrou no prédio às 7h30 acompanhado de Luís Gonzaga Gonçalves de Oliveira, 28, e José Maciel Gonçalves Cardoso, 35, que fingiam ser técnicos em informática.
O trio ficou no escritório da ONG à espera dos franceses, que também moravam no prédio. Faure foi o primeiro a chegar e a ser morto. Logo depois, o casal também chegou e foi morto, depois de tentar reagir. No momento do crime, os suspeitos usavam máscaras de Carnaval para não serem reconhecidos e luvas cirúrgicas, ainda de acordo com a Polícia Civil.
Em depoimento, Ramires teria confessado ter contratado os outros dois suspeitos presos para "dar um susto" nos franceses e encobrir um desvio de dinheiro nas contas da ONG, porém negou que pretendesse matá-los.
O filho de Doupes e Douyere --um menino de 2 anos-- estava no apartamento da família quando as mortes ocorreram. Ele permanecerá sob a guarda de um casal de amigos dos estrangeiros até a chegada dos avós franceses. Douyere era quem estava no Brasil havia mais tempo --11 anos.
Repercussão
Em nota, o ministro das Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, transmitiu seus "sinceros pêsames aos familiares e amigos" e informou que os "serviços consulares se mobilizaram imediatamente a fim de obter informações precisas sobre as circunstâncias do crime e se colocaram à disposição das autoridades brasileiras".
O crime foi noticiado também por dois dos maiores jornais da França, o "Le Monde" e o "Libération".
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Três homens foram presos suspeitos de terem matado o casal Christian Doupes e Delphine Douyere e Jérôme Faure, todos de nacionalidade francesa, na manhã desta terça-feira, em um apartamento em Copacabana (zona sul do Rio). Um dos suspeitos era funcionário da ONG Terr'Ativa, que funcionava no apartamento sob a direção dos três estrangeiros.
De acordo com a Polícia Civil, o funcionário da ONG, Társio Wilson Ramires, 25, entrou no prédio às 7h30 acompanhado de Luís Gonzaga Gonçalves de Oliveira, 28, e José Maciel Gonçalves Cardoso, 35, que fingiam ser técnicos em informática.
O trio ficou no escritório da ONG à espera dos franceses, que também moravam no prédio. Faure foi o primeiro a chegar e a ser morto. Logo depois, o casal também chegou e foi morto, depois de tentar reagir. No momento do crime, os suspeitos usavam máscaras de Carnaval para não serem reconhecidos e luvas cirúrgicas, ainda de acordo com a Polícia Civil.
Em depoimento, Ramires teria confessado ter contratado os outros dois suspeitos presos para "dar um susto" nos franceses e encobrir um desvio de dinheiro nas contas da ONG, porém negou que pretendesse matá-los.
O filho de Doupes e Douyere --um menino de 2 anos-- estava no apartamento da família quando as mortes ocorreram. Ele permanecerá sob a guarda de um casal de amigos dos estrangeiros até a chegada dos avós franceses. Douyere era quem estava no Brasil havia mais tempo --11 anos.
Repercussão
Em nota, o ministro das Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, transmitiu seus "sinceros pêsames aos familiares e amigos" e informou que os "serviços consulares se mobilizaram imediatamente a fim de obter informações precisas sobre as circunstâncias do crime e se colocaram à disposição das autoridades brasileiras".
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