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01/03/2007
-
20h19
da Folha Online
A Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira que um integrante da GCM (Guarda Civil Metropolitana) atirou em um dos assaltantes envolvidos no assalto à agência do banco Itaú na avenida Ibirapuera, em Moema, zona sul de São Paulo. O tiroteio deixou cinco pessoas baleadas --entre elas adolescente Priscila Aprígio, 13, e um suspeito.
No entanto, o delegado Ruy Ferraz Fontes, da Delegacia de Roubo a Bancos do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), informou que não pode apontar ainda se foi a reação do guarda que deu início ao tiroteio.
De acordo com Fontes, o guarda informou que foi ao banco para fazer um depósito. Ele estava à paisana. Quando chegou ao setor de caixas eletrônicos da agência, foi abordado por um dos assaltantes. No depoimento, o GCM afirmou que o suspeito percebeu que ele estava armado, por isso ele reagiu e atirou no assaltante.
Para Fontes, o guarda agiu em legítima defesa e por isso, não teve o nome revelado como os suspeitos.
O delegado busca testemunhas que possam ter visto os seguranças de um bingo, que fica em frente ao banco, atirarem nos assaltantes.
Uma das teses da investigação é de que o tiroteio começou porque um segurança do bingo teria atirado nos criminosos.
Ação
O assalto começou pouco depois das 16h, quando os suspeitos entraram na agência. Na seqüência começaram os tiros. Na fuga, já fora da agência, o tiroteio prosseguiu pela avenida. Os criminosos levaram cerca de R$ 10 mil.
Além do suspeito ser ferido pelo GCM, outras quatro pessoas foram baleadas. O caso mais grave é da adolescente, que estava em um ponto de ônibus nas proximidades do banco quando foi atingida. Ela teve o rim perfurado e a medula atingida pelo tiro.
A garota passou por uma longa cirurgia e ficará em coma induzido até a sexta-feira (2).
Também ficaram feridos Maria Erenildes, 38, e Raimundo José de Jesus, 39 --que estavam dentro de um ônibus--, e o advogado Fábio Ferreira do Nascimento, 28, que estava em um carro abordado durante a fuga dos assaltantes.
Horas depois do assalto, um suspeito foi localizado em um hospital na Grande São Paulo e permanece sob escolta policial.
Serra
Em uma visita ao 9º distrito policial (Carandiru) --reconhecida por uma ONG (organização não-governamental) como melhor delegacia brasileira-- o governador José Serra (PSDB) disse que não aprovou a reação da GCM.
"Eu achei errada [a reação], no meio do pessoal começar com tiroteio. Sempre é um fio de navalha. Como é que você combate e ao mesmo tempo não põe em risco a vida das pessoas. Eu achei que ele foi imprudente. É minha opinião pessoal, não quero fazer um julgamento a priori, isso vai ser examinado", disse o governador.
A Guarda Civil Metropolitana, por meio de nota, informou que não informada oficialmente sobre o episódio com um membro da corporação. Quando houver a comunicação, de acordo com a nota, poderá instaurar procedimento administrativo.
Mais assaltos
Na tarde desta quinta-feira um homem foi atingido por um tiro durante um assalto à uma agência do banco Bradesco na avenida Cidade Jardim, no Jardim Paulistano (zona oeste). Ele passa bem.
Um posto bancário do Banespa dentro do hospital de Guaianazes (zona leste) foi assaltado na manhã de hoje. Foram levados R$ 37 mil.
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No entanto, o delegado Ruy Ferraz Fontes, da Delegacia de Roubo a Bancos do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), informou que não pode apontar ainda se foi a reação do guarda que deu início ao tiroteio.
De acordo com Fontes, o guarda informou que foi ao banco para fazer um depósito. Ele estava à paisana. Quando chegou ao setor de caixas eletrônicos da agência, foi abordado por um dos assaltantes. No depoimento, o GCM afirmou que o suspeito percebeu que ele estava armado, por isso ele reagiu e atirou no assaltante.
Para Fontes, o guarda agiu em legítima defesa e por isso, não teve o nome revelado como os suspeitos.
O delegado busca testemunhas que possam ter visto os seguranças de um bingo, que fica em frente ao banco, atirarem nos assaltantes.
Uma das teses da investigação é de que o tiroteio começou porque um segurança do bingo teria atirado nos criminosos.
Ação
O assalto começou pouco depois das 16h, quando os suspeitos entraram na agência. Na seqüência começaram os tiros. Na fuga, já fora da agência, o tiroteio prosseguiu pela avenida. Os criminosos levaram cerca de R$ 10 mil.
Além do suspeito ser ferido pelo GCM, outras quatro pessoas foram baleadas. O caso mais grave é da adolescente, que estava em um ponto de ônibus nas proximidades do banco quando foi atingida. Ela teve o rim perfurado e a medula atingida pelo tiro.
A garota passou por uma longa cirurgia e ficará em coma induzido até a sexta-feira (2).
Também ficaram feridos Maria Erenildes, 38, e Raimundo José de Jesus, 39 --que estavam dentro de um ônibus--, e o advogado Fábio Ferreira do Nascimento, 28, que estava em um carro abordado durante a fuga dos assaltantes.
Horas depois do assalto, um suspeito foi localizado em um hospital na Grande São Paulo e permanece sob escolta policial.
Serra
Em uma visita ao 9º distrito policial (Carandiru) --reconhecida por uma ONG (organização não-governamental) como melhor delegacia brasileira-- o governador José Serra (PSDB) disse que não aprovou a reação da GCM.
"Eu achei errada [a reação], no meio do pessoal começar com tiroteio. Sempre é um fio de navalha. Como é que você combate e ao mesmo tempo não põe em risco a vida das pessoas. Eu achei que ele foi imprudente. É minha opinião pessoal, não quero fazer um julgamento a priori, isso vai ser examinado", disse o governador.
A Guarda Civil Metropolitana, por meio de nota, informou que não informada oficialmente sobre o episódio com um membro da corporação. Quando houver a comunicação, de acordo com a nota, poderá instaurar procedimento administrativo.
Mais assaltos
Na tarde desta quinta-feira um homem foi atingido por um tiro durante um assalto à uma agência do banco Bradesco na avenida Cidade Jardim, no Jardim Paulistano (zona oeste). Ele passa bem.
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