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06/03/2007 - 11h59

Anistia Internacional pede fim da violência ao Brasil

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da Ansa

A AI (Anistia Internacional) pediu nesta terça-feira ao governo brasileiro para colaborar com o fim da violência no país.

Em um documento divulgado em Londres, a AI informou que pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para trabalhar junto com os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), "para aplicar medidas de reforma que tanto precisam no âmbito da segurança pública para atingir a raiz da violência no Brasil".

"Desde a violência criminosa extrema que devasta as cidades brasileiras até o aumento do número de milícias policiais que cobrem o vazio deixado pelas autoridades, pouco ou nada foi feito para resolver a descriminação social, a corrupção e as violações de direitos humanos que estão no centro do sistema de segurança pública do país", afirmou Irene Khan, secretária-geral da Anistia.

"A violência urbana não apenas custa ao país dezenas de milhares de vidas jovens a cada ano, mas condena milhões de pessoas aos maiores níveis de pobreza. A violência é um dos principais obstáculos para conseguir a verdadeira inclusão que o presidente Lula prometeu recentemente em seu discurso de investimento."

Ela se referiu especificamente a episódios de violência cometidos por narcotraficantes e facções criminosas em ataques contra civis e policiais em maio do ano passado em São Paulo e depois em dezembro no Rio de Janeiro.

"Para erradicar a violência criminosa e policial dos centros urbanos no Brasil é preciso se ocupar urgentemente da segurança pública no sentido mais amplo possível", destaca o documento.

Segundo a Anistia Internacional, "somente através de políticas de inclusão, saúde, educação e profissionalização da atuação policial, para integrar regiões que se desprenderam da órbita estatal e conquistar avanços a longo prazo".

A ONG britânica escreveu ao presidente Lula e aos governadores Serra e Cabral "manifestando sua preocupação com a situação dos direitos humanos no Brasil".

"Esperamos começar assim um diálogo sobre a proteção e a promoção dos direitos humanos para todos os brasileiros", concluiu.

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