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06/03/2007
-
12h34
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O superintendente da Infraero na região Sudeste, Edgard Brandão Junior, afirmou nesta terça-feira, em visita à reforma da pista auxiliar do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), que pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) para avaliar a possibilidade de incluir as obras da pista principal na licitação em curso, evitando a abertura de um novo processo.
"Licitação tem data para começar, mas não para terminar. Podem haver muitos recursos na Justiça, por exemplo, que atrasam o processo", disse. A obra na pista auxiliar, que começou na semana passada, custará R$ 11 milhões e a da pista principal, R$ 17 milhões.
Para o superintendente, enquanto durarem as obras, Congonhas deverá operar com atrasos médios de 45 minutos a uma hora. "Se eu tivesse um compromisso inadiável hoje, optaria por Guarulhos. Mas isso é uma opinião pessoal", disse.
Segundo Brandão Junior, caso o tempo continue aberto e sem chuvas, os trabalhos na pista auxiliar do aeroporto devem acabar na primeira quinzena de maio, ou seja, mais de 20 dias antes do previsto; e que o andamento das obras está dentro do cronograma --em uma semana, a primeira etapa, de fresagem do asfalto, avançou até a metade da pista.
A expectativa da Infraero (estatal que administra os aeroportos) é de liberar as operações na pista principal de Congonhas ainda antes do término da última etapa da reforma, que consiste em escavar ranhuras no asfalto para facilitar o escoamento da água da chuva e a aderência dos trens de pouso à pista.
O acúmulo de água da chuva sobre o asfalto mau conservado é o maior problema observado atualmente na pista principal de Congonhas, que está em operação. Para evitar derrapagens, conforme determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ela é fechada em dias de chuva forte. Se a medida tiver que ser adotada enquanto durarem as obras na pista auxiliar, isso representará o fechamento completo do aeroporto.
"Congonhas é o coração da aviação, e está muito interligado com os outros aeroportos", disse Brandão Junior. O temor é que o eventual fechamento de Congonhas represente o começo de uma nova seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos.
Com a reforma, a pista auxiliar de Congonhas passará a ter 54 metros de largura, sendo 4,5 metros de acostamento de cada lado. Hoje, ela tem 49 metros de largura. Nesta terça-feira, trabalhavam no local cerca de 50 homens, com mais de 20 máquinas.
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Infraero quer evitar nova licitação em Congonhas; obras avançam
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O superintendente da Infraero na região Sudeste, Edgard Brandão Junior, afirmou nesta terça-feira, em visita à reforma da pista auxiliar do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), que pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) para avaliar a possibilidade de incluir as obras da pista principal na licitação em curso, evitando a abertura de um novo processo.
"Licitação tem data para começar, mas não para terminar. Podem haver muitos recursos na Justiça, por exemplo, que atrasam o processo", disse. A obra na pista auxiliar, que começou na semana passada, custará R$ 11 milhões e a da pista principal, R$ 17 milhões.
Para o superintendente, enquanto durarem as obras, Congonhas deverá operar com atrasos médios de 45 minutos a uma hora. "Se eu tivesse um compromisso inadiável hoje, optaria por Guarulhos. Mas isso é uma opinião pessoal", disse.
Segundo Brandão Junior, caso o tempo continue aberto e sem chuvas, os trabalhos na pista auxiliar do aeroporto devem acabar na primeira quinzena de maio, ou seja, mais de 20 dias antes do previsto; e que o andamento das obras está dentro do cronograma --em uma semana, a primeira etapa, de fresagem do asfalto, avançou até a metade da pista.
A expectativa da Infraero (estatal que administra os aeroportos) é de liberar as operações na pista principal de Congonhas ainda antes do término da última etapa da reforma, que consiste em escavar ranhuras no asfalto para facilitar o escoamento da água da chuva e a aderência dos trens de pouso à pista.
O acúmulo de água da chuva sobre o asfalto mau conservado é o maior problema observado atualmente na pista principal de Congonhas, que está em operação. Para evitar derrapagens, conforme determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ela é fechada em dias de chuva forte. Se a medida tiver que ser adotada enquanto durarem as obras na pista auxiliar, isso representará o fechamento completo do aeroporto.
"Congonhas é o coração da aviação, e está muito interligado com os outros aeroportos", disse Brandão Junior. O temor é que o eventual fechamento de Congonhas represente o começo de uma nova seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos.
Com a reforma, a pista auxiliar de Congonhas passará a ter 54 metros de largura, sendo 4,5 metros de acostamento de cada lado. Hoje, ela tem 49 metros de largura. Nesta terça-feira, trabalhavam no local cerca de 50 homens, com mais de 20 máquinas.
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