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08/03/2007
-
19h14
FERNANDA CRANCIANINOV
da Folha Online
A visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao Brasil, nesta quinta-feira, alterou a rotina dos comerciantes que trabalham nas proximidades do hotel onde ele ficará hospedado, o Hilton, na zona sul.
A opção de Bush por cruzar São Paulo por via terrestre prejudicou, sobretudo, o trânsito da região que, se já era caótico, ficou ainda pior. O acesso restrito às ruas próximas ao hotel acabou alterando a rotina de todos --e, principalmente, de taxistas e motoboys que trabalham e circulam por ali.
Por volta das 16h, as ruas que circundam o hotel foram fechadas. O acesso ficou restrito a todos os carros, inclusive a taxistas que possuem ponto na região. No "Ponto de Táxi Comum 2529", na rua Leon Foucault, uma das mais próximas do hotel Hilton, os motoristas usam rádios para se comunicarem. São 14 carros que atendem o ponto, mas nenhum pôde ficar no local.
A procura por condução é acirrada. A falta de táxis nos pontos faz com que funcionários que trabalham regularmente na região tenham de caminhar alguns quarteirões em busca de uma alternativa para se deslocarem.
Segundo os funcionários o shopping D&D, localizado ao lado do Hilton, a ordem é para que o trabalho prossiga normalmente.
"Só não sei como eu vou chegar até aqui amanhã", diz uma funcionária do shopping. "Falta informação", reclama, sem se identificar.
Segundo a administração do prédio, nesta quinta-feira, apenas duas empresas, das quase 50 que funcionam no complexo empresarial sobre o shopping, dispensaram seus empregados mais cedo. Mas, segundo os lojistas, funcionários da polícia americana circulam no local há mais de três dias.
Amanhã, segundo funcionários que trabalham na região, as lojas abrirão normalmente, com acesso restrito apenas ao estacionamento subterrâneo.
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da Folha Online
A visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao Brasil, nesta quinta-feira, alterou a rotina dos comerciantes que trabalham nas proximidades do hotel onde ele ficará hospedado, o Hilton, na zona sul.
Leonardo Wen/Folha Imagem |
Policiais tentam reprimir protesto |
Por volta das 16h, as ruas que circundam o hotel foram fechadas. O acesso ficou restrito a todos os carros, inclusive a taxistas que possuem ponto na região. No "Ponto de Táxi Comum 2529", na rua Leon Foucault, uma das mais próximas do hotel Hilton, os motoristas usam rádios para se comunicarem. São 14 carros que atendem o ponto, mas nenhum pôde ficar no local.
A procura por condução é acirrada. A falta de táxis nos pontos faz com que funcionários que trabalham regularmente na região tenham de caminhar alguns quarteirões em busca de uma alternativa para se deslocarem.
Segundo os funcionários o shopping D&D, localizado ao lado do Hilton, a ordem é para que o trabalho prossiga normalmente.
"Só não sei como eu vou chegar até aqui amanhã", diz uma funcionária do shopping. "Falta informação", reclama, sem se identificar.
Segundo a administração do prédio, nesta quinta-feira, apenas duas empresas, das quase 50 que funcionam no complexo empresarial sobre o shopping, dispensaram seus empregados mais cedo. Mas, segundo os lojistas, funcionários da polícia americana circulam no local há mais de três dias.
Amanhã, segundo funcionários que trabalham na região, as lojas abrirão normalmente, com acesso restrito apenas ao estacionamento subterrâneo.
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