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08/03/2007
-
21h20
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
A Polícia Militar de São Paulo deve investigar se policiais agiram com excesso no confronto com manifestantes na avenida Paulista que protestavam contra a visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a São Paulo. Os manifestantes reclamam que houve truculência contra pessoas que não agrediram os policiais.
Policiais da Força Tática usaram gás lacrimogêneo, balas de borracha e gás pimenta contra os manifestantes que invadiram a pista sentido Consolação-Paraíso. O grupo atirou pedaços de pau e pedras contra os policiais, que reagiram.
De acordo com o coronel Ailton Brandão Araújo, comandante do policiamento na região central de São Paulo, a ação será avaliada pela PM e um inquérito poderá ser instaurado.
"O que aconteceu aqui não é regra. Tentamos controlar. Vamos relacionar todos os feridos e verificar se houve excessos", afirmou o comandante.
No entanto, até as 21h o número oficial de feridos da PM era 16 policiais e um manifestante. A Folha Online apurou pelo menos mais quatro pessoas feridas, entre elas o fotógrafo Caetano Barreira, da agência Reuters, que levou uma paulada no nariz.
Manifestantes agredidos reclamaram ao coronel que os policiais não usavam identificação. "A PM agiu dentro da lei. A Polícia Civil também foi informada sobre o que ocorreu, tudo deve ser investigado", disse Araújo.
Algumas pessoas questionaram sobre o suposto uso excessivo do gás pimenta. Manifestantes reclamaram que o gás foi usado em situações que não havia necessidade.
"O gás pimenta é usado porque não faz mal, não machuca. Diferente do gás lacrimogêneo, que pode machucar quando explode, por causa dos estilhaços", explicou o coronel.
A PM estima que 6.000 pessoas estavam presentes na manifestação, que se encerrou por volta das 19h. A organização do evento já fala em 20 mil pessoas.
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PM deve investigar ação de tropa em ato na Paulista; ao menos 17 ficam feridos
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A Polícia Militar de São Paulo deve investigar se policiais agiram com excesso no confronto com manifestantes na avenida Paulista que protestavam contra a visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a São Paulo. Os manifestantes reclamam que houve truculência contra pessoas que não agrediram os policiais.
Policiais da Força Tática usaram gás lacrimogêneo, balas de borracha e gás pimenta contra os manifestantes que invadiram a pista sentido Consolação-Paraíso. O grupo atirou pedaços de pau e pedras contra os policiais, que reagiram.
De acordo com o coronel Ailton Brandão Araújo, comandante do policiamento na região central de São Paulo, a ação será avaliada pela PM e um inquérito poderá ser instaurado.
"O que aconteceu aqui não é regra. Tentamos controlar. Vamos relacionar todos os feridos e verificar se houve excessos", afirmou o comandante.
No entanto, até as 21h o número oficial de feridos da PM era 16 policiais e um manifestante. A Folha Online apurou pelo menos mais quatro pessoas feridas, entre elas o fotógrafo Caetano Barreira, da agência Reuters, que levou uma paulada no nariz.
Manifestantes agredidos reclamaram ao coronel que os policiais não usavam identificação. "A PM agiu dentro da lei. A Polícia Civil também foi informada sobre o que ocorreu, tudo deve ser investigado", disse Araújo.
Algumas pessoas questionaram sobre o suposto uso excessivo do gás pimenta. Manifestantes reclamaram que o gás foi usado em situações que não havia necessidade.
"O gás pimenta é usado porque não faz mal, não machuca. Diferente do gás lacrimogêneo, que pode machucar quando explode, por causa dos estilhaços", explicou o coronel.
A PM estima que 6.000 pessoas estavam presentes na manifestação, que se encerrou por volta das 19h. A organização do evento já fala em 20 mil pessoas.
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