09/03/2007 - 11h51

Apesar de bloqueios em ruas, SP tem baixo índice de lentidão

da Folha Online

Mesmo com as interdições causadas pela visita do presidente norte-americano, George W. Bush, a São Paulo, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registra baixo índice de congestionamento na cidade.

Às 11h30, eram 33 km de vias com problemas. Na semana passada, no mesmo horário, a cidade apresentava 69 km de lentidão. No ano passado, a média de congestionamento para o horário ficou em 72 km.

Apesar do índice baixo, há lentidão nas principais vias da cidade. Por volta das 10h50, os maiores trechos estavam na avenida dos Bandeirantes, na avenida Salim Farah Maluf, na rua Melo Peixoto, na marginal Tietê e na Radial Leste, entre outros trechos.

Os acessos para a avenida Salim Farah Maluf e para a Radial Leste (zona leste de São Paulo) começaram a ser interditados. Também há registro de bloqueios na 23 de Maio. As interdições fazem parte de um dos trajetos previstos para a passagem da comitiva de Bush. Após visitar a Transpetro, em Guarulhos, ele se prepara para retornar ao hotel, na zona sul de São Paulo.

Interdições

Os deslocamentos da comitiva de Bush interditam diferentes ruas, em um esquema de trânsito especial e sigiloso, que não oferece alternativas aos motoristas. As vias são liberadas após a passagem dos veículos.

Minutos antes da partida da comitiva em direção à Transpetro, a avenida Luiz Carlos Berrini foi totalmente interditada, nas proximidades do hotel. Os motoristas prejudicados pelo bloqueio realizaram um buzinaço. Algumas ruas do entorno do hotel estão interditadas desde quinta-feira, e o estacionamento na região está proibido.

Aeroportos

Outro efeito que a passagem de Bush por São Paulo deverá causar é uma nova seqüência de atrasos nos horários do aeroporto de Guarulhos. Na quinta-feira, quando o norte-americano chegou à cidade, o terminal fechou por 20 minutos para o pouso do do Air Force One, o avião oficial, e houve mais de 50 atrasos.

Nesta sexta-feira, o fechamento do aeroporto deve ocorrer no final da tarde, quando o movimento é maior.

Editoria de arte/Folha