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10/03/2007 - 23h40

Passeata refaz caminho por onde criança foi arrastada no Rio

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da Folha Online

Uma passeata refez neste sábado o caminho por onde o menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, foi arrastado por bandidos preso ao cinto de segurança. O crime ocorreu no início de fevereiro na periferia do Rio de Janeiro.

A manifestação reuniu familiares e amigos de João Hélio e serviu de protesto pela morte do menino e por outros casos de violência no Rio.

Segundo a polícia a passeata reuniu cerca de 500 pessoas, entre eles o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame e o comandante-geral da PM, Ubiratan Ângelo.

Crime

João Hélio estava com a mãe, Rosa Cristina Fernandes, e com a irmã quando assaltantes renderam as vítimas em Oswaldo Cruz (zona norte) e levaram o veículo da família. O menino não conseguiu sair e ficou pendurado pelo cinto de segurança.

Um adolescente de 16 anos foi preso, mas não foi reconhecido por Rosa. Outras cinco pessoas foram presas acusadas de envolvimento no crime.

De acordo com a Polícia Civil, o garoto rendeu a mãe de João Hélio e entrou no banco traseiro do carro. Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, teria assumido o volante do carro e dirigido por todo o percurso. Diego Nascimento da Silva, 18, de acordo com o inquérito, ficou no banco do carona e chegou a ameaçar com uma arma um motociclista que tentou avisar que o garoto estava pendurado.

Tiago Abreu Mattos, 18, e Carlos Roberto da Silva, 21, estariam no táxi que levou o grupo ao local onde o crime foi cometido.

Os quatro maiores de idade tiveram a prisão preventiva decretada no dia 27 de fevereiro. Segundo denúncia (acusação formal) do Ministério Público, eles responderão pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e quadrilha armada.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a morte de João Hélio

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