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11/03/2007
-
11h25
ROGÉRIO PAGNAN
EVANDRO SPINELLI
da Folha de S.Paulo
Pontes e viadutos de São Paulo passarão a ter manutenção preventiva a partir deste ano. Hoje, esses equipamentos só têm manutenção quando há necessidade.
A implantação do programa atende a um acordo informal entre a Prefeitura de São Paulo e o Ministério Público.
O secretário de Infra-Estrutura Urbana e Obras, Marcelo Cardinale Branco, defende a manutenção preventiva. "É mais econômico", afirmou.
Branco exemplifica com o caso das pontes da Freguesia do Ó e do Limão, que sofrerão reformas estruturais ainda neste ano --o edital será lançado nas próximas semanas.
As duas pontes foram construídas na década de 1950 --a do Limão, de 300 metros de comprimento e 32 de largura, em 1953; a da Freguesia do Ó, com 217 metros de comprimento e 25 de largura, em 1956.
Desde então, afirma o secretário, nenhuma das duas pontes teve manutenção em suas estruturas. Somente troca do piso, há cerca de dez anos, e manutenções corretivas, por exemplo, quando são atingidas por caminhões.
Agora, cada uma das obras está estimada em pelo menos R$ 10 milhões. Além disso, serão necessárias interdições, que causarão transtornos ao trânsito.
Se a manutenção fosse feita preventivamente, a cada 10 ou 15 anos, o custo teria sido bem menor, afirma o secretário de Infra-Estrutura.
Ele calcula, sem precisão --depende do tamanho da ponte, do volume de tráfego e outros fatores--, que uma reforma programada não sai por mais de R$ 1 milhão.
Branco diz que, neste ano, serão investidos cerca de R$ 23 milhões na reforma de 8 a 12 pontes e viadutos.
Ministério Público
O projeto conta com o apoio do Ministério Público. Branco estuda fazer um TAC (termo de ajustamento de conduta) com a Promotoria para oficializar o cronograma de manutenção.
Sobre isso, o secretário desconversa: "Prefiro dizer apenas que temos um compromisso com o Ministério Público de implantar o programa".
A diferença é que, se o TAC for assinado, o cronograma de obras que for definido terá de ser cumprido inclusive pelos próximos governos.
E a idéia é que o cronograma contemple pelo menos os próximos dez anos.
Para definir a estrutura do projeto de manutenção, a prefeitura conta com o apoio do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Construtiva) e do Instituto de Engenharia.
Os dois órgãos estão fazendo um raio-x da situação de 50 pontes e viadutos da cidade. Esse levantamento será usado como base para a elaboração do cronograma de obras.
São Paulo tem cerca de mil pontes e viadutos, mas a maioria é de pequeno porte. Para o programa de manutenção preventiva, a prefeitura vai considerar apenas os cerca de 200 maiores equipamentos.
Um programa semelhante já está em vigor na área da educação. A prefeitura montou um cronograma para a reforma de todas as escolas municipais. Em seguida, os prédios públicos passarão por manutenções.
Até abril, a previsão é que sejam gastos R$ 29 milhões na reforma das escolas. Para o ano, o gasto pode chegar a R$ 150 milhões. Atualmente, 110 escolas estão em reforma na cidade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre manutenção preventiva
Pontes e viadutos de São Paulo terão manutenção preventiva
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EVANDRO SPINELLI
da Folha de S.Paulo
Pontes e viadutos de São Paulo passarão a ter manutenção preventiva a partir deste ano. Hoje, esses equipamentos só têm manutenção quando há necessidade.
A implantação do programa atende a um acordo informal entre a Prefeitura de São Paulo e o Ministério Público.
O secretário de Infra-Estrutura Urbana e Obras, Marcelo Cardinale Branco, defende a manutenção preventiva. "É mais econômico", afirmou.
Branco exemplifica com o caso das pontes da Freguesia do Ó e do Limão, que sofrerão reformas estruturais ainda neste ano --o edital será lançado nas próximas semanas.
As duas pontes foram construídas na década de 1950 --a do Limão, de 300 metros de comprimento e 32 de largura, em 1953; a da Freguesia do Ó, com 217 metros de comprimento e 25 de largura, em 1956.
Desde então, afirma o secretário, nenhuma das duas pontes teve manutenção em suas estruturas. Somente troca do piso, há cerca de dez anos, e manutenções corretivas, por exemplo, quando são atingidas por caminhões.
Agora, cada uma das obras está estimada em pelo menos R$ 10 milhões. Além disso, serão necessárias interdições, que causarão transtornos ao trânsito.
Se a manutenção fosse feita preventivamente, a cada 10 ou 15 anos, o custo teria sido bem menor, afirma o secretário de Infra-Estrutura.
Ele calcula, sem precisão --depende do tamanho da ponte, do volume de tráfego e outros fatores--, que uma reforma programada não sai por mais de R$ 1 milhão.
Branco diz que, neste ano, serão investidos cerca de R$ 23 milhões na reforma de 8 a 12 pontes e viadutos.
Ministério Público
O projeto conta com o apoio do Ministério Público. Branco estuda fazer um TAC (termo de ajustamento de conduta) com a Promotoria para oficializar o cronograma de manutenção.
Sobre isso, o secretário desconversa: "Prefiro dizer apenas que temos um compromisso com o Ministério Público de implantar o programa".
A diferença é que, se o TAC for assinado, o cronograma de obras que for definido terá de ser cumprido inclusive pelos próximos governos.
E a idéia é que o cronograma contemple pelo menos os próximos dez anos.
Para definir a estrutura do projeto de manutenção, a prefeitura conta com o apoio do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Construtiva) e do Instituto de Engenharia.
Os dois órgãos estão fazendo um raio-x da situação de 50 pontes e viadutos da cidade. Esse levantamento será usado como base para a elaboração do cronograma de obras.
São Paulo tem cerca de mil pontes e viadutos, mas a maioria é de pequeno porte. Para o programa de manutenção preventiva, a prefeitura vai considerar apenas os cerca de 200 maiores equipamentos.
Um programa semelhante já está em vigor na área da educação. A prefeitura montou um cronograma para a reforma de todas as escolas municipais. Em seguida, os prédios públicos passarão por manutenções.
Até abril, a previsão é que sejam gastos R$ 29 milhões na reforma das escolas. Para o ano, o gasto pode chegar a R$ 150 milhões. Atualmente, 110 escolas estão em reforma na cidade.
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