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14/03/2007
-
21h54
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
O TJ (Tribunal de Justiça) da Bahia condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar uma indenização de R$ 1 milhão aos pais do estudante Lucas Terra, morto no dia 21 de março de 2001.
De acordo com a Polícia Civil, o estudante foi agredido nas dependências da igreja e, depois, queimado vivo pelo pastor Sílvio Roberto Santos Galiza. Atualmente, Galiza cumpre pena de 18 anos pelo crime.
Depois de condenado, Galiza acusou os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda como os executores do crime. Ambos tiveram prisão preventiva decretada e estão foragidos.
De acordo com o TJ, a indenização deve ser acrescida de juros e correção monetária desde o dia da morte de Lucas Terra --pelos cálculos dos advogados da família do estudante, a Universal terá de desembolsar quase R$ 2 milhões.
O TJ informou também que cabem recursos especial e extraordinário, respectivamente, no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal).
A relatora do processo, desembargadora Lealdina Torreão, escreveu que ficou caracterizado o vínculo entre o pastor acusado pelo crime e a Universal.
Na opinião dos desembargadores do TJ que analisaram o caso, a igreja é responsável pela escolha de seus membros e tem o dever de vigiar a conduta de seus integrantes.
A Folha entrou em contato na tarde desta terça com a Igreja Universal do Reino de Deus, em Salvador. Funcionários do departamento jurídico informaram que a igreja não faria nenhum comentário sobre a decisão do TJ.
José Carlos Terra, pai do estudante, disse no começo da semana que recebeu telefonemas anônimos pedindo que ele desistisse da ação. "Houve ameaças de morte contra a minha família, mas jamais desistirei de ver na cadeia os covardes que mataram o meu filho."
Hoje à tarde, os advogados da família do estudante informaram que aguardam um pronunciamento da igreja para o pagamento da indenização. Caso contrário, vão pedir a execução da sentença.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Igreja Universal do Reino de Deus
Igreja Universal é condenada a pagar indenização de R$ 1 milhão
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da Agência Folha, em Salvador
O TJ (Tribunal de Justiça) da Bahia condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar uma indenização de R$ 1 milhão aos pais do estudante Lucas Terra, morto no dia 21 de março de 2001.
De acordo com a Polícia Civil, o estudante foi agredido nas dependências da igreja e, depois, queimado vivo pelo pastor Sílvio Roberto Santos Galiza. Atualmente, Galiza cumpre pena de 18 anos pelo crime.
Depois de condenado, Galiza acusou os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda como os executores do crime. Ambos tiveram prisão preventiva decretada e estão foragidos.
De acordo com o TJ, a indenização deve ser acrescida de juros e correção monetária desde o dia da morte de Lucas Terra --pelos cálculos dos advogados da família do estudante, a Universal terá de desembolsar quase R$ 2 milhões.
O TJ informou também que cabem recursos especial e extraordinário, respectivamente, no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal).
A relatora do processo, desembargadora Lealdina Torreão, escreveu que ficou caracterizado o vínculo entre o pastor acusado pelo crime e a Universal.
Na opinião dos desembargadores do TJ que analisaram o caso, a igreja é responsável pela escolha de seus membros e tem o dever de vigiar a conduta de seus integrantes.
A Folha entrou em contato na tarde desta terça com a Igreja Universal do Reino de Deus, em Salvador. Funcionários do departamento jurídico informaram que a igreja não faria nenhum comentário sobre a decisão do TJ.
José Carlos Terra, pai do estudante, disse no começo da semana que recebeu telefonemas anônimos pedindo que ele desistisse da ação. "Houve ameaças de morte contra a minha família, mas jamais desistirei de ver na cadeia os covardes que mataram o meu filho."
Hoje à tarde, os advogados da família do estudante informaram que aguardam um pronunciamento da igreja para o pagamento da indenização. Caso contrário, vão pedir a execução da sentença.
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