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18/03/2007 - 13h10

Chuva em SP e falha no Cindacta-1 causam atrasos em aeroportos

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da Folha Online

A chuva em São Paulo e uma falha no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, provocaram uma série de atrasos nos aeroportos, neste domingo.

Em São Paulo, as operações de pouso e decolagem no aeroporto de Congonhas (zona sul) ficaram suspensas por quase duas horas --das 7h às 8h49-- devido ao acúmulo de água na pista principal.

Por volta das 10h, uma falha foi detectada no software usado para controlar as autorizações de decolagem a partir do Cindacta-1, responsável pelas regiões Centro-Oeste e Sudeste do país. O problema durou sete minutos, de acordo com o setor de Comunicação da Aeronáutica, mas os reflexos se estenderam.

Devido à falha, os controladores de tráfego aéreo aumentaram o espaçamento entre as decolagens, por questão de segurança. O novo apagão aéreo lotou os aeroportos.

O terminal mais prejudicado foi o de Congonhas, já afetado pela chuva. No entanto, a espera também prejudicou passageiros em outros aeroportos --não há confirmação sobre o número total de vôos atingidos. Os atrasos também são grandes no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Segundo informações da Infraero (estatal que administra os aeroportos), ao menos 20 vôos sofreram atrasos em Congonhas, pela manhã. O espaçamento entre as decolagens foi de aproximadamente 15 minutos, enquanto o considerado normal é de, em média, cinco minutos.

Crise

No final do ano passado, o setor aéreo enfrentou seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos.

Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta 1 sofreu com a falta de controladores, devido ao afastamento de alguns para as investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrido em setembro.

Depois, atrasos também foram provocados por panes e falhas em equipamentos.

Pista molhada

As operações em Congonhas são interrompidas em dias de chuva para que técnicos possam medir o volume de água acumulada sobre a pista principal. O procedimento de segurança é obrigatório devido ao mau estado de conservação da pista e pretende evitar que aeronaves derrapem. O terminal possui uma pista alternativa à principal, mas ela está em reforma.

Quando as medições revelam que a lâmina de água sobre o asfalto da pista principal superou 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), as operações são suspensas para escoamento.

Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online

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