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18/03/2007
-
15h13
da Folha Online
Agentes da PF (Polícia Federal) prenderam na manhã deste domingo em Copacabana, zona sul do Rio, o italiano Cesare Battisti, 52, ex-terrorista de extrema-esquerda foragido havia 26 anos. Segundo a PF, a prisão foi feita após uma ação conjunta de investigação que também envolveu policiais franceses e italianos.
Cesare Battisti foi um dos chefes da organização de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), grupo italiano ligado às Brigadas Vermelhas. Ele foi condenado pela Justiça italiana em 1993 --mesmo na sua ausência e após um processo controverso-- à prisão perpétua por sua participação em quatro assassinatos entre 1978 e 1979. Ele sempre negou os assassinatos.
Preso em junho de 1979 durante uma investigação e tendo fugido em outubro de 1981, Cesare Battisti havia encontrado refúgio no México e depois na França, em um momento em que o presidente François Mitterrand se negava a extraditar ativistas italianos que tivessem renunciado à violência. A Justiça francesa finalmente aceitou extraditá-lo em outubro de 2004, mas Battisti já havia fugido --ele estaria no Brasil desde então.
A agência de notícias Reuters afirmou que a polícia francesa descobriu seu paradeiro ao seguir pistas de uma amiga de Battisti, que teria vindo ao Brasil entregar-lhe dinheiro.
Ainda de acordo com a PF, quando foi preso Battisti não portava documentos e os agentes tiveram que verificar suas impressões digitais.
Ele ficará preso no sistema penitenciário do Rio ou Brasília (seu destino não foi informado) até que o STF (Supremo Tribunal Federal) decida sobre a sua extradição --o pedido ainda precisa ser apresentado oficialmente pela Justiça italiana.
O ministro da Justiça da Itália, Clemente Mastella, disse por sua vez à agência Ansa que Battisti deve ser extraditado o mais rápido possível e que todas as providências já estão sendo tomadas.
Com agências internacionais
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Agentes da PF (Polícia Federal) prenderam na manhã deste domingo em Copacabana, zona sul do Rio, o italiano Cesare Battisti, 52, ex-terrorista de extrema-esquerda foragido havia 26 anos. Segundo a PF, a prisão foi feita após uma ação conjunta de investigação que também envolveu policiais franceses e italianos.
Cesare Battisti foi um dos chefes da organização de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), grupo italiano ligado às Brigadas Vermelhas. Ele foi condenado pela Justiça italiana em 1993 --mesmo na sua ausência e após um processo controverso-- à prisão perpétua por sua participação em quatro assassinatos entre 1978 e 1979. Ele sempre negou os assassinatos.
Preso em junho de 1979 durante uma investigação e tendo fugido em outubro de 1981, Cesare Battisti havia encontrado refúgio no México e depois na França, em um momento em que o presidente François Mitterrand se negava a extraditar ativistas italianos que tivessem renunciado à violência. A Justiça francesa finalmente aceitou extraditá-lo em outubro de 2004, mas Battisti já havia fugido --ele estaria no Brasil desde então.
A agência de notícias Reuters afirmou que a polícia francesa descobriu seu paradeiro ao seguir pistas de uma amiga de Battisti, que teria vindo ao Brasil entregar-lhe dinheiro.
Ainda de acordo com a PF, quando foi preso Battisti não portava documentos e os agentes tiveram que verificar suas impressões digitais.
Ele ficará preso no sistema penitenciário do Rio ou Brasília (seu destino não foi informado) até que o STF (Supremo Tribunal Federal) decida sobre a sua extradição --o pedido ainda precisa ser apresentado oficialmente pela Justiça italiana.
O ministro da Justiça da Itália, Clemente Mastella, disse por sua vez à agência Ansa que Battisti deve ser extraditado o mais rápido possível e que todas as providências já estão sendo tomadas.
Com agências internacionais
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