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20/03/2007
-
20h32
da Folha Online
Os principais aeroportos do país continuaram a registrar atrasos de mais de uma hora nesta terça-feira, um reflexo da crise que atinge os terminais desde o domingo (18).
Balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos) mostrou que, da 0h às 20h, 241 dos 1.554 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (15,5%). Ontem, no auge da crise, o índice ficou em cerca de 30,5%.
Em Brasília, o aeroporto registrou atrasos em 16,55% dos 115 vôos programados para este período.
Já em Congonhas, (zona sul de São Paulo), cerca de 12% dos 566 vôos programados registraram atrasos de mais de uma hora no mesmo período.
A nova crise no setor começou no domingo, provocada por uma série de problemas. A chuva que fechou Congonhas por quase duas horas, uma pane que prejudicou as operações no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste--, e uma queda de energia registrada no aeroporto de Brasília.
Na segunda (19), além dos reflexos dos atrasos, Congonhas voltou a ser fechado por aproximadamente 30 minutos, por causa de um cachorro que invadiu a pista do aeroporto. O resultado foi um "efeito cascata" de atrasos e aeroportos lotados.
Crise
Nesta terça, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, participou de uma reunião no Ministério da Defesa --o teor das discussões ainda não foi confirmado. Na segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a apuração das causas da nova crise para que sejam tomadas as ações necessárias.
Os transtornos nos aeroportos ocorrem em meio à discussão sobre a instalação de uma CPI na Câmara para apurar a crise aérea.
A oposição esgotou as chances de adiar a discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) sobre a instalação da comissão. O governo conseguiu derrubar os três requerimentos que pediam o adiamento da discussão por dez, duas e uma sessões, respectivamente. Com isso, o próximo item da pauta será o recurso do PT que pede o arquivamento da CPI do Apagão Aéreo.
O líder do partido na Casa, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que assinou o recurso, alega que não há fato determinado para a criação da CPI. A oposição contesta e aponta os últimos atrasos como mais uma justificativa para instalação da comissão.
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Atrasos em aeroportos atingem 15,5% dos vôos programados no país
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Os principais aeroportos do país continuaram a registrar atrasos de mais de uma hora nesta terça-feira, um reflexo da crise que atinge os terminais desde o domingo (18).
Balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos) mostrou que, da 0h às 20h, 241 dos 1.554 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (15,5%). Ontem, no auge da crise, o índice ficou em cerca de 30,5%.
Em Brasília, o aeroporto registrou atrasos em 16,55% dos 115 vôos programados para este período.
Já em Congonhas, (zona sul de São Paulo), cerca de 12% dos 566 vôos programados registraram atrasos de mais de uma hora no mesmo período.
A nova crise no setor começou no domingo, provocada por uma série de problemas. A chuva que fechou Congonhas por quase duas horas, uma pane que prejudicou as operações no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste--, e uma queda de energia registrada no aeroporto de Brasília.
Na segunda (19), além dos reflexos dos atrasos, Congonhas voltou a ser fechado por aproximadamente 30 minutos, por causa de um cachorro que invadiu a pista do aeroporto. O resultado foi um "efeito cascata" de atrasos e aeroportos lotados.
Crise
Nesta terça, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, participou de uma reunião no Ministério da Defesa --o teor das discussões ainda não foi confirmado. Na segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a apuração das causas da nova crise para que sejam tomadas as ações necessárias.
Os transtornos nos aeroportos ocorrem em meio à discussão sobre a instalação de uma CPI na Câmara para apurar a crise aérea.
A oposição esgotou as chances de adiar a discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) sobre a instalação da comissão. O governo conseguiu derrubar os três requerimentos que pediam o adiamento da discussão por dez, duas e uma sessões, respectivamente. Com isso, o próximo item da pauta será o recurso do PT que pede o arquivamento da CPI do Apagão Aéreo.
O líder do partido na Casa, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que assinou o recurso, alega que não há fato determinado para a criação da CPI. A oposição contesta e aponta os últimos atrasos como mais uma justificativa para instalação da comissão.
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