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21/03/2007
-
11h50
da Folha Online
Policiais da Delegacia de Roubos e Extorsões do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) prenderam na noite de terça-feira (20), em São Paulo, duas pessoas que seriam a conexão com um presidiário do Rio de Janeiro que realizava o golpe do falso seqüestro por telefone.
A dupla foi detida em flagrante ao receber o dinheiro extorquido de uma família vítima do golpe, afirma a polícia.
De acordo com o Deic, os investigadores detiveram a vendedora Renata Lima Chaves, 24, e o taxista José Rivanildo dos Santos, 39, no início da noite, na Vila Maria (zona norte). A dupla foi presa em flagrante após receber o resgate de R$ 5.000.
A vendedora apontou um presidiário, de nome André, como o responsável pelo golpe. Segundo informações do Deic, ele telefonava para as vítimas simulando ter seqüestrado um parente. Depois pedia o resgate e marcava um local para a entrega do dinheiro.
A vendedora e o taxista são apontados como os responsáveis pelo recebimento do dinheiro.
Crime
O último golpe aplicado pela dupla e supostamente pelo presidiário aconteceu na tarde de terça, quando os suspeitos ligaram para uma funcionário público em São Paulo.
Um homem atendeu o telefone e ouviu o que seria a voz de André, de acordo com o Deic, que dizia que seu filho havia sido seqüestrado. O criminoso pediu R$ 5.000.
Em seguida, o homem escutou uma seqüência de suplicas, e abalado, acreditou ser seu filho.
A vítima sacou o dinheiro para pagar, mas entrou em contato com a delegacia. Ele foi até o local marcado para a entrega do pagamento --nas proximidades da igreja da Candelária, no final da avenida Guilherme Cotching.
Os policiais acompanharam a entrega. A equipe flagrou Renata quando ela apanhou o pacote e entrou no táxi. A abordagem dos policiais ocorreu dois quarteirões depois. Para a ação, os policiais procuraram ter certeza de que não havia vítima em cativeiro.
Os investigadores chegaram a acompanhar o último telefonema de André, que teria perguntado se o golpe havia dado certo e dizendo que pretendia extorquir a vítima novamente.
Mortes
Ao menos três mulheres morreram no Brasil --duas no Estado de São Paulo e uma no Maranhão-- em decorrência de complicações cardíacas provocadas pelo choque ao atenderem telefonemas de falso seqüestro de membros de suas famílias.
Na Argentina, um aposentado de 73 anos sofreu uma parada cardíaca, aparentemente ao ser vítima de um falso seqüestro em Quilmes Oeste, sul de Buenos Aires. Os criminosos disseram que estavam com o filho da vítima. As autoridades locais investigam o caso.
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Policiais da Delegacia de Roubos e Extorsões do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) prenderam na noite de terça-feira (20), em São Paulo, duas pessoas que seriam a conexão com um presidiário do Rio de Janeiro que realizava o golpe do falso seqüestro por telefone.
A dupla foi detida em flagrante ao receber o dinheiro extorquido de uma família vítima do golpe, afirma a polícia.
De acordo com o Deic, os investigadores detiveram a vendedora Renata Lima Chaves, 24, e o taxista José Rivanildo dos Santos, 39, no início da noite, na Vila Maria (zona norte). A dupla foi presa em flagrante após receber o resgate de R$ 5.000.
A vendedora apontou um presidiário, de nome André, como o responsável pelo golpe. Segundo informações do Deic, ele telefonava para as vítimas simulando ter seqüestrado um parente. Depois pedia o resgate e marcava um local para a entrega do dinheiro.
A vendedora e o taxista são apontados como os responsáveis pelo recebimento do dinheiro.
Crime
O último golpe aplicado pela dupla e supostamente pelo presidiário aconteceu na tarde de terça, quando os suspeitos ligaram para uma funcionário público em São Paulo.
Um homem atendeu o telefone e ouviu o que seria a voz de André, de acordo com o Deic, que dizia que seu filho havia sido seqüestrado. O criminoso pediu R$ 5.000.
Em seguida, o homem escutou uma seqüência de suplicas, e abalado, acreditou ser seu filho.
A vítima sacou o dinheiro para pagar, mas entrou em contato com a delegacia. Ele foi até o local marcado para a entrega do pagamento --nas proximidades da igreja da Candelária, no final da avenida Guilherme Cotching.
Os policiais acompanharam a entrega. A equipe flagrou Renata quando ela apanhou o pacote e entrou no táxi. A abordagem dos policiais ocorreu dois quarteirões depois. Para a ação, os policiais procuraram ter certeza de que não havia vítima em cativeiro.
Os investigadores chegaram a acompanhar o último telefonema de André, que teria perguntado se o golpe havia dado certo e dizendo que pretendia extorquir a vítima novamente.
Mortes
Ao menos três mulheres morreram no Brasil --duas no Estado de São Paulo e uma no Maranhão-- em decorrência de complicações cardíacas provocadas pelo choque ao atenderem telefonemas de falso seqüestro de membros de suas famílias.
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