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21/03/2007 - 13h27

Ministro responsabiliza empresas e nega crise no setor aéreo

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KAREN CAMACHO
da Folha Online

O ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, responsabilizou nesta quarta-feira as empresas aéreas pelos atrasos e cancelamentos de vôo ocorridos no final do ano passado no país. Ele negou uma crise no setor e atribuiu o novo apagão, registrado no domingo (18), à falha no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, e à chuva, que prejudicou as operações no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Ele disse que o governo colocou "até a PF [Polícia Federal]" para apurar o problema no sistema do Cindacta. Mares Guia também reclamou dos constantes fechamentos de Congonhas por causa da chuva, que, segundo ele, causam um efeito dominó de atrasos nos vôos.

O ministro também atribuiu os problemas ocorridos desde o fim do ano passado ao aumento dos passageiros.

Também nesta quarta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo disponibilizará recursos para reformas em aeroportos

Aéreas

O ministro do Turismo responsabilizou as empresas aéreas pela série de atrasos e cancelamentos, nos últimos meses. Ele citou nominalmente a Varig como a primeira responsável, devido ao cancelamento de vôos durante seu processo de recuperação judicial. Ele também citou o acidente da Gol, ocorrido no fim de setembro, e o recolhimento por parte da TAM de seis aviões para manutenção, em dezembro.

"O setor não está em crise. Está em franca expansão. O que tivemos foram problemas pontuais de empresas e de gestão", afirmou.

"As empresas TAM, Gol, OceanAir e BRA fizeram o máximo possível para absorver os passageiros que tinham passagens compradas", disse o ministro, justificando o papel das aéreas após a crise da Varig, apontada por ele como o primeiro fato para desencadear os problemas no setor.

Segundo o ministro do Turismo, se não fosse a crise aérea em 2006, o número de passageiros poderia chegar a 50 milhões, mas fechou em 46,3 milhões.

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