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21/03/2007
-
15h49
da Folha Online
A nova pane técnica ocorrida na manhã desta quarta-feira não causou transtornos ao tráfego aéreo do país, segundo balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos no país). Da 0h às 14h, 95 dos 977 vôos previstos sofreram atrasos de mais de uma hora (9,7%).
A falha ocorreu no sistema responsável pelos planos de vôo no Cindacta-2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), no Paraná, responsável pelo tráfego aéreo na região Sul e em parte de São Paulo. No domingo (18), uma pane no programa do Cindacta-1, em Brasília --responsável pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste--, contribuiu para um efeito cascata de atrasos em todos os aeroportos.
Em nota enviada à Folha Online, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica afirmou que a pane no Paraná, "somado ao grande volume de tráfego aéreo e à operação de apenas uma pista em Congonhas, contribuiu para os atrasos dos vôos da manhã de hoje".
O aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) opera apenas com a pista principal desde o dia 27 de fevereiro último, devido às obras para a reforma da pista auxiliar.
Balanço
De acordo com a Infraero, a situação nos aeroportos é considerada normal, apesar dos problemas que ainda persistem.
O aeroporto de Brasília é o mais afetado. Da 0h às 14, 10 dos 73 vôos previstos tiveram atrasos superiores a uma hora (13,7%). Em Congonhas (zona sul de São Paulo), onde os atrasos foram constantes desde domingo, a espera atingiu 8,2% dos 159 vôos previstos o período, de acordo com a estatal.
Desde o início da nova crise, o dia mais complicado para os passageiros foi a segunda-feira (19), quando atrasos superiores a uma hora atingiram 566 dos 1.949 vôos programados (29%). No sábado, antes da nova crise no setor, os atrasos afetaram, ao longo do dia, 16,8% dos vôos.
Novo apagão
O novo apagão aéreo, no fim de semana, foi causado por uma série de fatores. Em um mesmo dia --no domingo (18)-- a chuva fechou Congonhas por quase duas horas, a pane prejudicou as operações no Cindacta-1 e uma queda de energia foi registrada no aeroporto de Brasília.
Na segunda, além dos reflexos dos atrasos, Congonhas voltou a ser fechado pela manhã, por aproximadamente meia hora, por causa de um cachorro que invadiu a pista do aeroporto. O resultado foi um "efeito cascata" de atrasos no país e aeroportos lotados.
Crise
No final do ano passado, o setor aéreo enfrentou seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos.
Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta 1 sofreu com a falta de controladores, devido ao afastamento de alguns para as investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrido em setembro.
Depois, atrasos também foram provocados por panes e falhas em equipamentos.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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Apesar de pane, Infraero registra queda no número de vôos atrasados
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A nova pane técnica ocorrida na manhã desta quarta-feira não causou transtornos ao tráfego aéreo do país, segundo balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos no país). Da 0h às 14h, 95 dos 977 vôos previstos sofreram atrasos de mais de uma hora (9,7%).
A falha ocorreu no sistema responsável pelos planos de vôo no Cindacta-2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), no Paraná, responsável pelo tráfego aéreo na região Sul e em parte de São Paulo. No domingo (18), uma pane no programa do Cindacta-1, em Brasília --responsável pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste--, contribuiu para um efeito cascata de atrasos em todos os aeroportos.
19.mar.2007/Folha Imagem |
Passageiros lotaram o saguão do aeroporto de Congonhas em meio à nova crise aérea |
Em nota enviada à Folha Online, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica afirmou que a pane no Paraná, "somado ao grande volume de tráfego aéreo e à operação de apenas uma pista em Congonhas, contribuiu para os atrasos dos vôos da manhã de hoje".
O aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) opera apenas com a pista principal desde o dia 27 de fevereiro último, devido às obras para a reforma da pista auxiliar.
Balanço
De acordo com a Infraero, a situação nos aeroportos é considerada normal, apesar dos problemas que ainda persistem.
O aeroporto de Brasília é o mais afetado. Da 0h às 14, 10 dos 73 vôos previstos tiveram atrasos superiores a uma hora (13,7%). Em Congonhas (zona sul de São Paulo), onde os atrasos foram constantes desde domingo, a espera atingiu 8,2% dos 159 vôos previstos o período, de acordo com a estatal.
Desde o início da nova crise, o dia mais complicado para os passageiros foi a segunda-feira (19), quando atrasos superiores a uma hora atingiram 566 dos 1.949 vôos programados (29%). No sábado, antes da nova crise no setor, os atrasos afetaram, ao longo do dia, 16,8% dos vôos.
Novo apagão
O novo apagão aéreo, no fim de semana, foi causado por uma série de fatores. Em um mesmo dia --no domingo (18)-- a chuva fechou Congonhas por quase duas horas, a pane prejudicou as operações no Cindacta-1 e uma queda de energia foi registrada no aeroporto de Brasília.
Na segunda, além dos reflexos dos atrasos, Congonhas voltou a ser fechado pela manhã, por aproximadamente meia hora, por causa de um cachorro que invadiu a pista do aeroporto. O resultado foi um "efeito cascata" de atrasos no país e aeroportos lotados.
Crise
No final do ano passado, o setor aéreo enfrentou seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos.
Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta 1 sofreu com a falta de controladores, devido ao afastamento de alguns para as investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrido em setembro.
Depois, atrasos também foram provocados por panes e falhas em equipamentos.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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