Publicidade
Publicidade
22/03/2007
-
20h06
da Folha Online
Os funcionários do setor de limpeza urbana --catadores de lixo, garis e motoristas-- entram em greve em São Paulo a partir de segunda-feira (26), de acordo com o Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana).
A paralisação foi definida nesta quinta-feira após assembléia da categoria. O Siemaco afirma que na segunda-feira (19) as empresas responsáveis pela limpeza na cidade interromperam as negociações pelo reajuste.
"Lamentavelmente as empresas não entraram num acordo com a categoria. Somos obrigados a "partir' para a greve", afirmou o presidente do Siemaco, Moacyr Pereira.
De acordo com Pereira, o sindicato deve voltar a procurar as empresas até segunda-feira, na tentativa de retomar as negociações. "Não queremos greve, queremos o reajuste", disse.
A categoria quer um reajuste de acordo com a inflação e mais 12% de aumento. A data-base das categorias é 1º de março, com previsão de recebimento dos novos salários em abril.
De acordo com o Siemaco, as empresas alegaram dificuldade financeira por conta de inadimplência da prefeitura.
A Secretaria Municipal de Serviços informou que as empresas de limpeza urbana da cidade recebem regularmente da prefeitura --R$ 36 milhões são pagos mensalmente às empresas de coleta e R$ 22 milhões para as responsáveis pela varrição.
Para evitar que a cidade sofra com a possível paralisação, a secretaria está elaborando um plano de emergência.
De acordo com o Siemaco, o setor de limpeza urbana possui ao menos 15 mil funcionários. Caso a paralisação aconteça, os setores essenciais --hospitais, farmácias e postos de saúde-- não serão afetados, segundo o presidente do sindicato.
A Folha Online procurou o Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo), no entanto, ninguém atendeu aos telefonemas.
Leia mais
Governo libera R$ 40 milhões para despoluição de rios no país
Liminar suspende efeito de lei e autoriza outdoor a empresas em SP
Moradores protestam contra operação policial em morro no Rio
Laudo descarta novo deslizamento em obra do metrô de São Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre greves
Funcionários da limpeza urbana entram em greve segunda-feira em São Paulo
Publicidade
Os funcionários do setor de limpeza urbana --catadores de lixo, garis e motoristas-- entram em greve em São Paulo a partir de segunda-feira (26), de acordo com o Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana).
A paralisação foi definida nesta quinta-feira após assembléia da categoria. O Siemaco afirma que na segunda-feira (19) as empresas responsáveis pela limpeza na cidade interromperam as negociações pelo reajuste.
"Lamentavelmente as empresas não entraram num acordo com a categoria. Somos obrigados a "partir' para a greve", afirmou o presidente do Siemaco, Moacyr Pereira.
De acordo com Pereira, o sindicato deve voltar a procurar as empresas até segunda-feira, na tentativa de retomar as negociações. "Não queremos greve, queremos o reajuste", disse.
A categoria quer um reajuste de acordo com a inflação e mais 12% de aumento. A data-base das categorias é 1º de março, com previsão de recebimento dos novos salários em abril.
De acordo com o Siemaco, as empresas alegaram dificuldade financeira por conta de inadimplência da prefeitura.
A Secretaria Municipal de Serviços informou que as empresas de limpeza urbana da cidade recebem regularmente da prefeitura --R$ 36 milhões são pagos mensalmente às empresas de coleta e R$ 22 milhões para as responsáveis pela varrição.
Para evitar que a cidade sofra com a possível paralisação, a secretaria está elaborando um plano de emergência.
De acordo com o Siemaco, o setor de limpeza urbana possui ao menos 15 mil funcionários. Caso a paralisação aconteça, os setores essenciais --hospitais, farmácias e postos de saúde-- não serão afetados, segundo o presidente do sindicato.
A Folha Online procurou o Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo), no entanto, ninguém atendeu aos telefonemas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice