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28/03/2007
-
21h58
da Folha Online
Criminosos atearam fogo às portas de quatro apartamentos onde moravam africanos na CEU (Casa do Estudante Universitário) da UnB (Universidade de Brasília) na madrugada desta quarta-feira.
Por volta das 3h30, os alunos perceberam que as portas dos apartamentos estavam em chamas e fugiram do prédio. Alguns só conseguiram sair com auxílio de colegas. "Se não tivéssemos ajuda, tudo poderia ser pior, porque tinha um botijão de gás ao lado da porta", disse a formanda em Ciências Sociais Mbalia Queta, 28, à Agência UnB.
Todo o prédio foi tomado pela fumaça, segundo o relato de testemunhas. Nenhum dos estudantes ficou ferido. O reitor da universidade, Timothy Mulholland, classificou o incêndio como atentado. Após o crime, a universidade aumentou a segurança do prédio, colocando seguranças em todos os andares do prédio além dos que ficam no térreo.
A Polícia Federal investiga o caso e não descarta que a motivação dos crimes tenha sido racismo. Testemunhas já foram ouvidas e o delegado responsável pelo caso, Francisco Serra Azul, disse ter mais de um suspeito do crime. Impressões digitais e amostras do material usado para incendiar as portas foram colhidos.
Protesto
Cerca de 300 estudantes realizaram um protesto contra o crime na tarde de hoje e foram recebidos por Mulholland. O grupo reclamou da segurança e disse que violência física e verbal, além de pichações contra africanos são comuns na universidade.
Com Agência UnB
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Criminosos atearam fogo às portas de quatro apartamentos onde moravam africanos na CEU (Casa do Estudante Universitário) da UnB (Universidade de Brasília) na madrugada desta quarta-feira.
Lula Marques/Folha Imagem |
Estudantes protestam contra racismo na UnB |
Todo o prédio foi tomado pela fumaça, segundo o relato de testemunhas. Nenhum dos estudantes ficou ferido. O reitor da universidade, Timothy Mulholland, classificou o incêndio como atentado. Após o crime, a universidade aumentou a segurança do prédio, colocando seguranças em todos os andares do prédio além dos que ficam no térreo.
A Polícia Federal investiga o caso e não descarta que a motivação dos crimes tenha sido racismo. Testemunhas já foram ouvidas e o delegado responsável pelo caso, Francisco Serra Azul, disse ter mais de um suspeito do crime. Impressões digitais e amostras do material usado para incendiar as portas foram colhidos.
Protesto
Cerca de 300 estudantes realizaram um protesto contra o crime na tarde de hoje e foram recebidos por Mulholland. O grupo reclamou da segurança e disse que violência física e verbal, além de pichações contra africanos são comuns na universidade.
Com Agência UnB
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