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29/03/2007 - 20h07

Inpe faz ranking de cidades com maior incidência de raios no país

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da Folha Online

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) realizou um mapeamento inédito no país que aponta a incidência de raios em todos os municípios das regiões Sudeste e Sul, além de parte dos municípios do Centro-Oeste. O ranking, divulgado nessa quinta-feira, aponta que São Caetano do Sul (Grande São Paulo) é a cidade com maior densidade de raio por quilômetro quadrado --foram 12,1 raios por quilômetro quadrado entre 2005 e 2006.

Em segundo lugar no ranking aparecem duas cidades do Rio Grande do Sul --Unistalda, com a incidência de 11,58 raios por quilômetro quadrado e Itacurubi, com 9,52.

Na seqüência aparecem mais duas cidades da Grande São Paulo--, Suzano, com incidência 9,27 e Mauá, com 9,24 raios por quilômetro quadrado.

De acordo com o Inpe, os dados --que abrangem cerca de 3.000 municípios-- foram coletados pela Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas.

O Inpe afirma que o Brasil é o país campeão mundial em incidência de raios, com cerca de 60 milhões por ano.

Os resultados do estudo devem ser aplicados no melhor dimensionamento dos sistemas de proteção contra raios-- desde os pára-raios em edifícios até sistemas de proteção industriais, de linhas de transmissão e de distribuição de energia e torres de telecomunicação.

De acordo com o Inpe, o objetivo da elaboração do ranking é diminuir prejuízos e mortes causados pelos raios. Atualmente eles provocam em média cem mortes e R$ 1 bilhão de prejuízos por ano, segundo o instituto.

Levantamento do Inpe aponta que em 2007 ao menos 17 pessoas já morreram atingidas por raios --sete delas no Estado de São Paulo, com o maior número de mortos.

Os raios também causaram problemas como a interrupção de energia no Nordeste, explosão de tanque de combustível no Sul.

O ranking completo da densidade de raios por município pode ser consultado no site do Inpe.

Equipamento atingido

O aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos (Grande São Paulo) sofreu com atrasos por três dias consecutivos devido não-funcionamento de um equipamento que auxilia as operações em ocasiões de baixa visibilidade.

Atingido por um raio em 25 de fevereiro, o equipamento --chamado de ILS-- foi consertado dias depois, mas demorou para ser liberado.

Especial
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