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02/04/2007
-
20h24
PATRÍCIA ZIMMERMANN
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o movimento de greve dos controladores do tráfego aéreo no fim da tarde de hoje, durante reunião com o ministro da Defesa, Waldir Pires, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e oficiais generais.
Lula disse aos seus auxiliares que o país não pode ficar refém de "movimentos irresponsáveis" como o ocorrido na última sexta-feira (27), que paralisou as atividades por cerca de cinco horas.
Mais cedo, em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente", Lula disse que considerava "muito grave" o que aconteceu. "Acho grave e acho irresponsabilidade pessoas que têm funções que são consideradas essenciais e funções delicadas [paralisarem as atividades], porque estão lidando com milhares de passageiros que estão sobrevoando o território nacional", afirmou.
Representantes dos controladores serão recebidos nesta terça-feira pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para apresentarem formalmente as reivindicações da categoria.
Na tentativa de tranqüilizar o presidente, Saito disse estar confiante de que os controladores cumprirão suas obrigações, respeitando o direito de ir e vir dos passageiros.
A reunião foi convocada por Lula a fim de discutir medidas para garantir o retorno da plena normalidade no tráfego aéreo.
Depois de criar um mal estar no meio militar com a intervenção direta nas negociações com os controladores na última sexta-feira, contrariando a hierarquia militar, Lula chamou os comandantes das três forças (Marinha, Exército e Aeronáutica) para uma outra conversa no início da noite no Planalto, ao lado do ministro da Defesa.
O possível pronunciamento à Nação sobre a crise no setor, cogitado por Lula durante a reunião ministerial realizada na manhã desta segunda-feira, não está previsto oficialmente.
O Planalto preferiu não comentar a movimentação do Ministério Público Militar para investigar a suposta insubordinação dos controladores na sexta-feira. Na avaliação do governo, o ministério Público Militar é uma instituição independente, que atua na esfera do Judiciário, e está cumprindo seu papel.
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o movimento de greve dos controladores do tráfego aéreo no fim da tarde de hoje, durante reunião com o ministro da Defesa, Waldir Pires, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e oficiais generais.
Lula disse aos seus auxiliares que o país não pode ficar refém de "movimentos irresponsáveis" como o ocorrido na última sexta-feira (27), que paralisou as atividades por cerca de cinco horas.
Mais cedo, em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente", Lula disse que considerava "muito grave" o que aconteceu. "Acho grave e acho irresponsabilidade pessoas que têm funções que são consideradas essenciais e funções delicadas [paralisarem as atividades], porque estão lidando com milhares de passageiros que estão sobrevoando o território nacional", afirmou.
Representantes dos controladores serão recebidos nesta terça-feira pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para apresentarem formalmente as reivindicações da categoria.
Na tentativa de tranqüilizar o presidente, Saito disse estar confiante de que os controladores cumprirão suas obrigações, respeitando o direito de ir e vir dos passageiros.
A reunião foi convocada por Lula a fim de discutir medidas para garantir o retorno da plena normalidade no tráfego aéreo.
Depois de criar um mal estar no meio militar com a intervenção direta nas negociações com os controladores na última sexta-feira, contrariando a hierarquia militar, Lula chamou os comandantes das três forças (Marinha, Exército e Aeronáutica) para uma outra conversa no início da noite no Planalto, ao lado do ministro da Defesa.
O possível pronunciamento à Nação sobre a crise no setor, cogitado por Lula durante a reunião ministerial realizada na manhã desta segunda-feira, não está previsto oficialmente.
O Planalto preferiu não comentar a movimentação do Ministério Público Militar para investigar a suposta insubordinação dos controladores na sexta-feira. Na avaliação do governo, o ministério Público Militar é uma instituição independente, que atua na esfera do Judiciário, e está cumprindo seu papel.
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