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03/04/2007
-
13h14
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou nesta terça-feira aos líderes partidários que a Aeronáutica será responsável por tratar com os controladores do vôos sobre a crise aérea e não mais o ministro Waldir Pires (Defesa).
O recado foi considerado pelos governistas como uma sinalização do enfraquecimento de Pires. Nas palavras de um governista, isso na prática significa que o governo optou por substituir Pires, um civil, por um militar, o brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica, na tarefa de controlar a crise.
"Qualquer tipo de negociação está sob o comando da Aeronáutica a partir de agora", disse o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS).
O presidente Lula também desautorizou o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) que na sexta-feira --auge da crise aérea-- se comprometeu com os controladores de que eles não seriam punidos, por terem cruzado os braços, se retornassem aos trabalhos. Ele também deve ser afastado das negociações.
"O governo federal assegura que não serão praticadas punições em decorrência das manifestações", escreveu o ministro em minuta de negociação apresentada aos controladores. Hoje, o governo avisou que defende uma punição aos controladores.
Após a reunião com o presidente, líderes governistas disseram sob reserva que Waldir Pires ficou sem saída e que deveria pedir demissão do cargo diante da fragilidade em que se encontra. A saída de Pires do governo interessa a partidos da base, como PTB e PR, que almejam ocupar a pasta.
Nação
Lula teria descartado se pronunciar em cadeia nacional de rádio e televisão sobre a crise aérea. Segundo a Folha Online apurou, o presidente disse que, por enquanto, não vê motivos para isso, mas que pode mudar de opinião caso a crise se agrave ainda mais.
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Aeronáutica reassume comando das negociações com controladores de vôos
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou nesta terça-feira aos líderes partidários que a Aeronáutica será responsável por tratar com os controladores do vôos sobre a crise aérea e não mais o ministro Waldir Pires (Defesa).
O recado foi considerado pelos governistas como uma sinalização do enfraquecimento de Pires. Nas palavras de um governista, isso na prática significa que o governo optou por substituir Pires, um civil, por um militar, o brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica, na tarefa de controlar a crise.
"Qualquer tipo de negociação está sob o comando da Aeronáutica a partir de agora", disse o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS).
O presidente Lula também desautorizou o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) que na sexta-feira --auge da crise aérea-- se comprometeu com os controladores de que eles não seriam punidos, por terem cruzado os braços, se retornassem aos trabalhos. Ele também deve ser afastado das negociações.
"O governo federal assegura que não serão praticadas punições em decorrência das manifestações", escreveu o ministro em minuta de negociação apresentada aos controladores. Hoje, o governo avisou que defende uma punição aos controladores.
Após a reunião com o presidente, líderes governistas disseram sob reserva que Waldir Pires ficou sem saída e que deveria pedir demissão do cargo diante da fragilidade em que se encontra. A saída de Pires do governo interessa a partidos da base, como PTB e PR, que almejam ocupar a pasta.
Nação
Lula teria descartado se pronunciar em cadeia nacional de rádio e televisão sobre a crise aérea. Segundo a Folha Online apurou, o presidente disse que, por enquanto, não vê motivos para isso, mas que pode mudar de opinião caso a crise se agrave ainda mais.
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