Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/04/2007 - 19h30

Grupo que manteve 50 reféns em banco é suspeito de 10 assaltos

Publicidade

da Folha Online

Os quatro homens presos nesta quarta-feira suspeitos de assaltar uma agência do banco Itaú na Vila Carmosina (zona leste de São Paulo) são suspeitos de participar de ao menos dez assaltos na cidade. Durante a ação desta quarta, cerca de 50 pessoas foram rendidas.

"Essa é a rotina da cidade", disse o delegado Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), sobre o roubo. "Mas os casos diminuíram em relação ao ano passado", afirmou.

Sem revelar detalhes das investigações, o delegado afirmou que o grupo já era conhecido da polícia e que eles teriam participado de ao menos dez casos semelhantes nas zonas sul e leste de São Paulo.

Assalto

A quadrilha invadiu o banco na manhã. Um dos criminosos conseguiu entrar armado na agência e rendeu o vigia. Os outros entraram em seguida e anunciaram o assalto. Ao sair da agência, o grupo foi surpreendido por uma equipe da Polícia Militar que patrulhava a região.

No confronto com os PMs, o criminoso que carregava o dinheiro ---identificado pela polícia como Wellington Calado--, foi baleado em uma perna e nas costas. Os outros voltaram para a agência e fizeram todos os funcionários e clientes --cerca de 50 pessoas-- reféns.

A polícia negociou com a quadrilha por uma hora e meia, entre as 11h30 e as 13h. Na maior parte do tempo, quem conversou com o capitão da PM Robson da Cruz foi o irmão do suspeito baleado, Cléber Calado.

Segundo o capitão, Cléber chegou a ameaçar matar todos os reféns e se suicidar depois quando soube que o irmão havia sido baleado. "Ele exigiu saber o estado de saúde do irmão. Telefonei para o hospital e os dois conversaram", diz Cruz.

Por causa do contato, os criminosos liberaram seis reféns. Outros três --uma mulher grávida, um idoso com dificuldade de locomoção e uma mulher que o ajudava-- já haviam sido libertados.

As exigências continuaram e os criminosos pediram a presença de uma equipe de imprensa e de um advogado. Quando ele chegou, os quatro criminosos deixaram suas armas em cima de uma mesa e saíram da a agência um a um.

Após a rendição do grupo, os demais reféns deixaram a agência. Nenhum deles ficou ferido.

Leia mais
  • Leia capítulo de Folha Explica a Violência Urbana
  • Polícia prende no Espírito Santo suspeito de matar músico francês no Rio
  • Justiça condena torcedor do Atlético Mineiro por morte de cruzeirense
  • Polícia prende despachante suspeito de extorsão em São Paulo

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre assaltos a bancos
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página