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16/04/2007
-
17h21
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O governo do Rio quer que as Forças Armadas façam patrulhamento ostensivo nas rodovias que passam pela região metropolitana do Rio e nos arredores de unidades militares localizadas no Estado. Segundo o governador Sérgio Cabral (PMDB), o comando das ações das Forças Armadas será dos próprios militares.
Nesta segunda-feira, Cabral participou de uma reunião com os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Waldir Pires, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, para decidir o uso da ajuda federal contra a violência no Estado.
"Do ponto de vista do Ministério da Justiça, nós registramos que é perfeitamente possível a participação das Forças Armadas na segurança pública do Rio desde que determinada pelo presidente da República, datada, pontual e acordada, e com a articulação federativa, sem que as Forças Armadas transgridam qualquer norma legal ou constitucional, que outorga o poder de polícia e a segurança pública às forças policiais", disse o ministro da Justiça, Tarso Genro.
Cabral disse que um documento com todas as propostas sobre a participação das forças no Estado será analisado nos próximos 15 dias pelos ministros, pelos comandantes e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O governo pediu a atuação das Forças Armadas por um ano, mas não há data para chegada dos homens. A expectativa é a de que eles cheguem antes do Pan, que começa em 13 de julho.
"O que nós estamos solicitando é o apoio, o reforço, a cooperação das Forças Armadas pontualmente em áreas que julgamos importantes e que podem colaborar efetivamente, mas não queremos um show de pirotecnia, queremos algo absolutamente consistente e que possa colaborar com nossa ação de segurança pública", afirmou Cabral. Os homens devem atuar a BR-040, rodovia Presidente Dutra e ponte Rio Niterói.
Reforço na Força Nacional
Cabral anunciou ainda que nos próximos dez dias outros 400 membros da FNS (Força Nacional de Segurança) chegarão ao Estado. O contingente deve chegar 30 dias antes do cronograma e se juntará aos cerca de 400 homens que já atuam, sobretudo, nas divisas. Além disso, entre 200 e 300 homens da PRF (Polícia Rodoviária Federal) serão deslocados para reforçar segurança.
Violência
Cabral apresentou o pedido de auxílio ao governo federal após o assassinato do policial militar Guaracy de Oliveira Costa, 28, que trabalhava na segurança pessoal do governador e de sua família.
O policial foi baleado no último dia 8 ao, supostamente, reagir a um assalto. Costa foi atingido por seis tiros e chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada do dia 9.
No início de fevereiro, a morte do menino João Hélio Fernandes, 6, provocou reações de diversos setores da sociedade. Ele ficou preso ao cinto de segurança do carro e foi arrastado por aproximadamente sete quilômetros durante a fuga dos assaltantes.
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da Folha Online, no Rio
O governo do Rio quer que as Forças Armadas façam patrulhamento ostensivo nas rodovias que passam pela região metropolitana do Rio e nos arredores de unidades militares localizadas no Estado. Segundo o governador Sérgio Cabral (PMDB), o comando das ações das Forças Armadas será dos próprios militares.
Nesta segunda-feira, Cabral participou de uma reunião com os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Waldir Pires, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, para decidir o uso da ajuda federal contra a violência no Estado.
"Do ponto de vista do Ministério da Justiça, nós registramos que é perfeitamente possível a participação das Forças Armadas na segurança pública do Rio desde que determinada pelo presidente da República, datada, pontual e acordada, e com a articulação federativa, sem que as Forças Armadas transgridam qualquer norma legal ou constitucional, que outorga o poder de polícia e a segurança pública às forças policiais", disse o ministro da Justiça, Tarso Genro.
Cabral disse que um documento com todas as propostas sobre a participação das forças no Estado será analisado nos próximos 15 dias pelos ministros, pelos comandantes e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O governo pediu a atuação das Forças Armadas por um ano, mas não há data para chegada dos homens. A expectativa é a de que eles cheguem antes do Pan, que começa em 13 de julho.
"O que nós estamos solicitando é o apoio, o reforço, a cooperação das Forças Armadas pontualmente em áreas que julgamos importantes e que podem colaborar efetivamente, mas não queremos um show de pirotecnia, queremos algo absolutamente consistente e que possa colaborar com nossa ação de segurança pública", afirmou Cabral. Os homens devem atuar a BR-040, rodovia Presidente Dutra e ponte Rio Niterói.
Reforço na Força Nacional
Cabral anunciou ainda que nos próximos dez dias outros 400 membros da FNS (Força Nacional de Segurança) chegarão ao Estado. O contingente deve chegar 30 dias antes do cronograma e se juntará aos cerca de 400 homens que já atuam, sobretudo, nas divisas. Além disso, entre 200 e 300 homens da PRF (Polícia Rodoviária Federal) serão deslocados para reforçar segurança.
Violência
Cabral apresentou o pedido de auxílio ao governo federal após o assassinato do policial militar Guaracy de Oliveira Costa, 28, que trabalhava na segurança pessoal do governador e de sua família.
O policial foi baleado no último dia 8 ao, supostamente, reagir a um assalto. Costa foi atingido por seis tiros e chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada do dia 9.
No início de fevereiro, a morte do menino João Hélio Fernandes, 6, provocou reações de diversos setores da sociedade. Ele ficou preso ao cinto de segurança do carro e foi arrastado por aproximadamente sete quilômetros durante a fuga dos assaltantes.
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