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22/04/2007 - 02h30

Cenário da tragédia do vôo 1907 está intacto; veja fotos

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da Folha Online

Seis meses após o maior acidente da aviação brasileira, os destroços do Boeing 737-800 da Gol permanecem no local da queda, na floresta amazônica em Mato Grosso, revela reportagem (só para assinantes) publicada na edição deste domingo da Folha de S.Paulo. Clique aqui para ver imagens.

"Parte do cenário da tragédia que matou 154 pessoas e catalisou a crise aérea pela qual passa o país continua intacta. São restos de poltronas, remédios, peças da fuselagem, roupas, calçados e querosene", descreve o texto.

O Boeing caiu em 29 de setembro de 2006, depois de bater no ar contra um Legacy da Embraer comprado pela empresa norte-americana ExcelAire. Enquanto o Boeing caiu na terra indígena Capoto-Jarinã, em Peixoto de Azevedo (741 km de Cuiabá) --matando todos que estavam a bordo--, o Legacy conseguiu pousar.

"Para chegar ao local, são três horas de barco e outras três horas por uma trilha aberta por índios logo após o acidente, a partir da margem do rio Jarinã."

"Quando chega ao local, venta, tem nuvens e escurece. Depois que voltamos, abre [o tempo]. Toda vez que vamos fica assim. Já vi espírito vagando lá", afirmou o cacique caiapó Bedjay Txucarramãe, 62, à Folha. Os caiapós ajudaram a resgatar os corpos.

A reportagem constatou que a natureza se encarregou de acabar com o mau cheiro no local, mas não com os destroços que, para os índios, poluem o ambiente (só para assinantes). "Nós precisamos que o dono tire logo os pedaços do avião para não ter problema com o pessoal meu. Isso aí está poluindo a água. Contamina peixe. Pessoa come e adoece", afirmou o cacique.

Outro lado

Procurada pela Folha, a Gol diz que os destroços ainda não foram recolhidos porque o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), ligado à FAB (Força Aérea Brasileira), não concluiu seus trabalhos.

Contudo, a Aeronáutica diz, em nota, que os trabalhos foram, sim, finalizados.

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