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26/04/2007 - 17h25

SP paga indenização a famílias de agentes mortos em ataques do PCC

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da Folha Online

Quase um ano após a primeira onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) às forças policias do Estado, o governo de São Paulo começou a pagar nesta quinta-feira as indenizações às famílias de 11 agentes penitenciários assassinados pelos criminosos entre os ataques de maio e julho de 2006.

Cada família receberá R$ 50 mil, de acordo com projeto de lei aprovado pela Assembléia Legislativa e sancionado em novembro de 2006. Antes dessa lei, somente eram beneficiados os agentes em serviço, nos trajetos entre o local de trabalho e a residência.

A mesma legislação também beneficiou os familiares dos policiais civis e militares mortos. Em março, as família de cada um dos 23 policiais mortos nos ataques receberam a indenização de R$ 100 mil, de acordo com o governo.

Das vítimas, 16 eram policiais militares e sete policiais civis. Apenas um caso ficou pendente, pois os herdeiros do policial estão disputando na Justiça o direito de receber a indenização, segundo o Estado.

A Secretaria de Administração Penitenciária alegou que a demora para o pagamento das indenizações ocorreu por conta de tramites burocráticos que envolveram, desde a criação e aprovação da nova lei que permitiu o pagamento, até a abertura de conta de todos os beneficiários das indenizações.

Espera e dificuldades

"Nós passamos dificuldades. Acredito que todas as famílias passaram. Fizemos dívidas", afirmou uma mulher de 42 anos, viúva de um dos agentes mortos no ano passado, em Sorocaba (100 km a oeste de São Paulo). Ele deixou dois filhos, de 17 e 19 anos.

Segundo a mulher, uma funcionária da secretaria manteve as famílias informadas sobre o pagamento das indenizações, mas para ela, o valor é injusto.

"Essa demora e a diferença [de valores] do seguro dos PMs para a indenização dos agentes. Não adianta brigar com o governo, mas achei que foi um grande descaso", disse a viúva.

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