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02/05/2007 - 21h19

Seis ficam feridos por bala perdida no Rio; um suspeito morre

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da Folha Online

Seis pessoas ficaram feridas com balas perdidas e uma morreu nesta quarta-feira durante uma operação policial na Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. A operação seria uma reação à morte de dois policiais militares na noite de terça-feira (1º).

De acordo com a assessoria da Polícia Militar, o morto é um suposto traficante, conhecido como Gato, que foi atingido por volta das 15h, em uma troca de tiros com a PM. Com ele, foi apreendida uma pistola nove milímetros. A operação ainda não terminou.

Os dois policiais mortos foram atacados enquanto faziam patrulhamento na rua João Vicente, perto da estrada Henrique de Melo, em Bento Ribeiro --mesmo local onde o menino João Hélio Fernandes, 6, foi levado por assaltantes, em fevereiro, no Rio.

Identificados como os soldados Marco Antônio Ribeiro Vieira e Marcos André Lopes da Silva, lotados no 9º Batalhão (Rocha Miranda), os policiais foram cercados pelos criminosos, que dispararam mais de 30 tiros. Os PMs chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.

Antes da fuga, os criminosos levaram as armas dos soldados. A região era patrulhada desde o crime que resultou na morte de João Hélio.

De acordo com a assessoria da PM, as pessoas foram feridas por balas perdidas em diversos momentos da operação, durante trocas de tiros entre policiais e criminosos.

Caso João Hélio

No início de fevereiro, a morte do menino provocou reações de diversos setores da sociedade. João Hélio estava com a mãe, Rosa Cristina Fernandes, e a irmã, de 14 anos, quando o carro deles foi parado por criminosos.

Rosa e a filha conseguiram sair do veículo. Quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões aceleraram e ele ficou pendurado do lado de fora, preso ao cinto de segurança. João foi arrastado por aproximadamente 7 km.

Quatro adultos e um adolescente de 16 anos foram presos sob acusação de envolvimento no crime. Em março, o suspeito menor de idade recebeu a medida socioeducativa mais grave permitida pela legislação: a internação em um instituto para jovens infratores.

Os quatro maiores de idade envolvidos responderão pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e quadrilha armada. Eles tiveram a prisão preventiva decretada no dia 27 de fevereiro.

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