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14/05/2007
-
08h52
da Folha Online
Obras de reforma interditam, a partir desta segunda-feira, a pista principal do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Os trabalhos vão alterar vôos e o horário de funcionamento do terminal. A previsão é que a pista seja liberada em 45 dias.
O objetivo da intervenção é, principalmente, acabar com o acúmulo de água durante as fortes chuvas e o risco de derrapagem das aeronaves na pista, atualmente mal conservada. Desde fevereiro, por determinação da Justiça, a pista principal do terminal era bloqueada para pousos e decolagens sempre que a água acumulada sobre o asfalto ultrapassava 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado).
Com as obras, 106 vôos foram suspensos e outros 51 foram transferidos para o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (região metropolitana). São dez vôos da Gol e 41 da TAM, de acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A reforma da pista principal também alterou o horário de operação de Congonhas. Agora, ele opera das 5h30 à meia-noite de segunda a sexta-feira; aos sábados, das 6h às 23h; e aos domingos, das 7h à meia-noite. As operações de pouso e decolagem serão reduzidas para até 33 por hora --em dias normais, a média era de 48.
Pista auxiliar
A pista auxiliar de Congonhas, que também passou por reformas, foi reaberta no último dia 8, 70 dias após o início das obras de recuperação.
Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), foi realizado o recapeamento da pista, tratamento das juntas de concreto, reforma na sinalização e acerto do declive da pista.
Obras
A estatal afirma que, na primeira fase da obra --os primeiros 45 dias-- será feita a recuperação da pista principal, serviço que inclui a correção de declives. Serão realizados trabalhos de fresagem --retirada das camadas desgastadas de asfalto--, um novo balizamento --sinalização luminosa das pistas para auxílio do pouso-- e a renovação da sinalização horizontal --pintura das faixas na pista.
A segunda fase das obras será feita sem a interdição da pista. Os serviços serão feitos durante a madrugada e, também de acordo com a Infraero, inclui trechos das pistas onde as aeronaves realizam manobras, as alças de interligação das duas pistas e, por último, o chamado "grooving" --ranhuras para facilitar o escoamento de água. O custo das obras é de R$ 19,9 milhões.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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O objetivo da intervenção é, principalmente, acabar com o acúmulo de água durante as fortes chuvas e o risco de derrapagem das aeronaves na pista, atualmente mal conservada. Desde fevereiro, por determinação da Justiça, a pista principal do terminal era bloqueada para pousos e decolagens sempre que a água acumulada sobre o asfalto ultrapassava 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado).
Com as obras, 106 vôos foram suspensos e outros 51 foram transferidos para o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (região metropolitana). São dez vôos da Gol e 41 da TAM, de acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A reforma da pista principal também alterou o horário de operação de Congonhas. Agora, ele opera das 5h30 à meia-noite de segunda a sexta-feira; aos sábados, das 6h às 23h; e aos domingos, das 7h à meia-noite. As operações de pouso e decolagem serão reduzidas para até 33 por hora --em dias normais, a média era de 48.
Pista auxiliar
A pista auxiliar de Congonhas, que também passou por reformas, foi reaberta no último dia 8, 70 dias após o início das obras de recuperação.
Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), foi realizado o recapeamento da pista, tratamento das juntas de concreto, reforma na sinalização e acerto do declive da pista.
Obras
A estatal afirma que, na primeira fase da obra --os primeiros 45 dias-- será feita a recuperação da pista principal, serviço que inclui a correção de declives. Serão realizados trabalhos de fresagem --retirada das camadas desgastadas de asfalto--, um novo balizamento --sinalização luminosa das pistas para auxílio do pouso-- e a renovação da sinalização horizontal --pintura das faixas na pista.
A segunda fase das obras será feita sem a interdição da pista. Os serviços serão feitos durante a madrugada e, também de acordo com a Infraero, inclui trechos das pistas onde as aeronaves realizam manobras, as alças de interligação das duas pistas e, por último, o chamado "grooving" --ranhuras para facilitar o escoamento de água. O custo das obras é de R$ 19,9 milhões.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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