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30/11/2000
-
14h51
LARISSA SQUEFF
da Folha Online
O depoimento do coronel da reserva Ubiratan Guimarães dado à Polícia Militar durante as investigações sobre a morte de 111 presos no Carandiru e o interrogatório feito ontem são contraditórios.
Isso porque, no depoimento à PM, ele disse que foi atingido por estilhaços de uma explosão. Segundo Guimarães, com o impacto da explosão, ele foi arremessado contra uma parede e precisou da ajuda de dois soldados para se levantar. Ainda no depoimento, ele afirmou que foi levado para a enfermaria da Casa de Detenção, acompanhado desses mesmos soldados e só depois foi levado ao hospital.
No entanto, ontem, durante o interrogatório no 2º Tribunal do Júri, Guimarães afirmou que, com o impacto da explosão, desmaiou na hora e só foi acordar no hospital.
Outra contradição apresentada por Guimarães está relacionada ao fato de não conseguir subir ao segundo andar do pavilhão 9, onde ele dizia estar ouvindo tiros.
Ontem, Guimarães disse que não conseguiu subir até o local de onde partiam os tiros "porque uma massa humana de presos descia pela escada."
Em compensação, o depoimento do major Armando Raphael de Araújo, que na época era subcomandante da Rota, contradiz essa afirmação de Guimarães. De acordo o major, haviam presos descendo pela escada, mas que não demorou muito para chegar ao local onde Guimarães disse ser impossível chegar.
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Depoimento e interrogatório de Ubiratan são contraditórios
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da Folha Online
O depoimento do coronel da reserva Ubiratan Guimarães dado à Polícia Militar durante as investigações sobre a morte de 111 presos no Carandiru e o interrogatório feito ontem são contraditórios.
Isso porque, no depoimento à PM, ele disse que foi atingido por estilhaços de uma explosão. Segundo Guimarães, com o impacto da explosão, ele foi arremessado contra uma parede e precisou da ajuda de dois soldados para se levantar. Ainda no depoimento, ele afirmou que foi levado para a enfermaria da Casa de Detenção, acompanhado desses mesmos soldados e só depois foi levado ao hospital.
No entanto, ontem, durante o interrogatório no 2º Tribunal do Júri, Guimarães afirmou que, com o impacto da explosão, desmaiou na hora e só foi acordar no hospital.
Outra contradição apresentada por Guimarães está relacionada ao fato de não conseguir subir ao segundo andar do pavilhão 9, onde ele dizia estar ouvindo tiros.
Ontem, Guimarães disse que não conseguiu subir até o local de onde partiam os tiros "porque uma massa humana de presos descia pela escada."
Em compensação, o depoimento do major Armando Raphael de Araújo, que na época era subcomandante da Rota, contradiz essa afirmação de Guimarães. De acordo o major, haviam presos descendo pela escada, mas que não demorou muito para chegar ao local onde Guimarães disse ser impossível chegar.
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