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05/12/2000
-
18h35
da Folha Online
O prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), culpou a futura prefeita Marta Suplicy (PT) pela crise na Saúde em São Paulo.
Segundo Pitta, o fato da nova administração ter anunciado que acabará com o PAS (Plano de Atendimento à Saúde) mas não ter dito como isto ocorrerá tumultua o setor na cidade.
"A razão desta situação é a apreensão diante da afirmação da nova administração de que vai extinguir o sistema. E mais do que isso, uma afirmação que não foi complementada com a outra informação que é igualmente importante, o que vai ficar no lugar deste sistema", disse Pitta pela manhã, ao inaugurar o berçário de um hospital.
O PAS é um sistema criado na administração de Paulo Maluf (PPB, 93-96) em que atualmente quatro entidades privadas, cooperativas, responsáveis por módulos regionalizados, controlam 96 unidades de saúde e 13 hospitais em São Paulo, utilizando R$ 40 milhões mensais repassados pela prefeitura.
O secretário da Saúde, Carlos Alberto Velucci, disse ontem que situação do setor que comanda caminhava para o caos em razão de dívida de R$ 100 milhões que a prefeitura tem com as cooperativas do PAS.
Segundo Velucci, unidades de saúde já trabalhavam com estoques mínimos de medicamentos e havia risco de greve.
Hoje Velucci atenuou as declarações diante da promessa de Pitta de liberar R$ 20 milhões para o PAS.
Pitta negou que ainda deva R$ 80 milhões às cooperativas. Segundo ele, o repasse prometido fecharia o mês de novembro e a secretaria poderia pagar dezembro até o último dia do ano.
Ontem Velucci informou que a lei do PAS obriga os pagamentos com um mês de antecedência.
"Estamos repassando toda a verba até 31 de dezembro", disse Pitta.
O prefeito voltou a dizer que a má situação financeira da Saúde no município ocorre em razão de verba que o governo federal reteve a partir de 96 por causa da criação do PAS. São R$ 200 milhões anuais, segundo o prefeito.
"Se o SUS (Sistema único de Saúde, controlado pelo governo federal) pagar o que deve, a prefeitura paga os atrasados do PAS e fica com volumoso saldo para investimentos no setor. Ao invés de reclamar e regredir, a futura administração deveria ir logo ao SUS."
A reportagem ainda não localizou o futuro secretário da Saúde, Eduardo Jorge.
Pitta culpa Marta por crise na Saúde
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O prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), culpou a futura prefeita Marta Suplicy (PT) pela crise na Saúde em São Paulo.
Segundo Pitta, o fato da nova administração ter anunciado que acabará com o PAS (Plano de Atendimento à Saúde) mas não ter dito como isto ocorrerá tumultua o setor na cidade.
"A razão desta situação é a apreensão diante da afirmação da nova administração de que vai extinguir o sistema. E mais do que isso, uma afirmação que não foi complementada com a outra informação que é igualmente importante, o que vai ficar no lugar deste sistema", disse Pitta pela manhã, ao inaugurar o berçário de um hospital.
O PAS é um sistema criado na administração de Paulo Maluf (PPB, 93-96) em que atualmente quatro entidades privadas, cooperativas, responsáveis por módulos regionalizados, controlam 96 unidades de saúde e 13 hospitais em São Paulo, utilizando R$ 40 milhões mensais repassados pela prefeitura.
O secretário da Saúde, Carlos Alberto Velucci, disse ontem que situação do setor que comanda caminhava para o caos em razão de dívida de R$ 100 milhões que a prefeitura tem com as cooperativas do PAS.
Segundo Velucci, unidades de saúde já trabalhavam com estoques mínimos de medicamentos e havia risco de greve.
Hoje Velucci atenuou as declarações diante da promessa de Pitta de liberar R$ 20 milhões para o PAS.
Pitta negou que ainda deva R$ 80 milhões às cooperativas. Segundo ele, o repasse prometido fecharia o mês de novembro e a secretaria poderia pagar dezembro até o último dia do ano.
Ontem Velucci informou que a lei do PAS obriga os pagamentos com um mês de antecedência.
"Estamos repassando toda a verba até 31 de dezembro", disse Pitta.
O prefeito voltou a dizer que a má situação financeira da Saúde no município ocorre em razão de verba que o governo federal reteve a partir de 96 por causa da criação do PAS. São R$ 200 milhões anuais, segundo o prefeito.
"Se o SUS (Sistema único de Saúde, controlado pelo governo federal) pagar o que deve, a prefeitura paga os atrasados do PAS e fica com volumoso saldo para investimentos no setor. Ao invés de reclamar e regredir, a futura administração deveria ir logo ao SUS."
A reportagem ainda não localizou o futuro secretário da Saúde, Eduardo Jorge.
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