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07/12/2000
-
19h29
FABIANE LEITE
da Folha Online
Um dos representantes do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), Henrique Carlos Gonçalves, criticou a comissão convocada pela prefeitura para avaliar o PAS (Plano de Atendimento à Saúde).
Para ele, que é 1º secretário do Cremesp e faz parte da comissão, o prefeito Celso Pitta (PTN) e o secretário municipal da Saúde, Carlos Alberto Velucci, precisariam explicar quais serão os objetivos da comissão. "Não sabemos aonde e como serão os trabalhos da comissão e se poderemos decidir ou deliberar. Não tem nada definido", disse.
O secretário do Cremesp criticou ainda o fato da prefeitura só ter comunicado às 12h de hoje que a primeira reunião do grupo ocorreria as 16h. "É brincadeira."
A reunião convocada pela secretaria não ocorreu em razão da falta de quórum. A representante da OAB (Ordem dos) na comissão, Rosana Chivassa, esteve na secretaria e disse que poderá propor diligências (investigações) sobre o PAS "o mais rápido possível".
O secretário da Saúde informou, por meio de sua assessoria de imprensa que não daria entrevistas.
A decisão de formar a comissão ocorreu ontem, depois dois de Velucci ter declarado que a Saúde em São Paulo caminharia para o caos. Na ocasião, ele disse que havia uma dívida de R$ 100 milhões com as cooperativas do PAS e que as cooperativas já trabalhavam com estoque reduzido de medicamentos e ameaças de greves.
O secretário depois atenuou as declarações com a promessa do prefeito de repassar R$ 20 milhões às cooperativas, o que foi cumprido.
As entidades ainda cobram R$ 80 milhões do prefeito, mas ele só reconhece que o PAS tem direito de receber R$ 40 milhões. Fontes da Secretaria da Saúde confirmaram ontem que há possibilidade da prefeitura intervir no sistema, nomeando um interventor para controlar a aplicação de verba para as cooperativas. Essa possibilidade é negada oficialmente pela administração.
Conselho Regional de Medicina critica comissão que avaliará o PAS
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da Folha Online
Um dos representantes do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), Henrique Carlos Gonçalves, criticou a comissão convocada pela prefeitura para avaliar o PAS (Plano de Atendimento à Saúde).
Para ele, que é 1º secretário do Cremesp e faz parte da comissão, o prefeito Celso Pitta (PTN) e o secretário municipal da Saúde, Carlos Alberto Velucci, precisariam explicar quais serão os objetivos da comissão. "Não sabemos aonde e como serão os trabalhos da comissão e se poderemos decidir ou deliberar. Não tem nada definido", disse.
O secretário do Cremesp criticou ainda o fato da prefeitura só ter comunicado às 12h de hoje que a primeira reunião do grupo ocorreria as 16h. "É brincadeira."
A reunião convocada pela secretaria não ocorreu em razão da falta de quórum. A representante da OAB (Ordem dos) na comissão, Rosana Chivassa, esteve na secretaria e disse que poderá propor diligências (investigações) sobre o PAS "o mais rápido possível".
O secretário da Saúde informou, por meio de sua assessoria de imprensa que não daria entrevistas.
A decisão de formar a comissão ocorreu ontem, depois dois de Velucci ter declarado que a Saúde em São Paulo caminharia para o caos. Na ocasião, ele disse que havia uma dívida de R$ 100 milhões com as cooperativas do PAS e que as cooperativas já trabalhavam com estoque reduzido de medicamentos e ameaças de greves.
O secretário depois atenuou as declarações com a promessa do prefeito de repassar R$ 20 milhões às cooperativas, o que foi cumprido.
As entidades ainda cobram R$ 80 milhões do prefeito, mas ele só reconhece que o PAS tem direito de receber R$ 40 milhões. Fontes da Secretaria da Saúde confirmaram ontem que há possibilidade da prefeitura intervir no sistema, nomeando um interventor para controlar a aplicação de verba para as cooperativas. Essa possibilidade é negada oficialmente pela administração.
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