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11/12/2000
-
20h41
MELISSA DINIZ
da Folha de S.Paulo
O secretário municipal de Governo, Arnaldo Faria de Sá, insinuou ontem, durante reunião com integrantes do Conselho Municipal da Saúde, que estaria havendo mau uso das verbas dos diretores das cooperativas que administram os quatro módulos do Sims (Sistema Integrado Municipal de Saúde), antigo PAS.
"Eles fazem essa confusão (em relação ao atraso no repasse de verbas) com habilidade, porque querem recursos para poder certamente resgatar alguns compromissos que eles têm. Mas não vai ser nas costas do orçamento público, não", disse. Faria de Sá chegou a citar o hospital Ermelino Matarazzo. "Eu percebi logo e consegui desarmar a jogada", disse, referindo-se ao fato de o pagamento dos funcionários não estar sendo priorizado.
A declaração foi dada antes de os integrantes do conselho serem impedidos pelo secretário da Saúde, Carlos Alberto Velucci, de visitar o almoxarifado central da prefeitura para verificar denúncias de falta de medicamentos.
Segundo José Guilherme Andrade, coordenador do conselho, a proibição é um indício de que os estoques não são suficientes nem mesmo para os próximos 10 dias.
Mesmo com as insinuações feitas por Faria de Sá, o secretário de Comunicação Social, Antenor Braido, descartou ontem a possibilidade de a prefeitura decretar intervenção no sistema. Segundo ele, outras providências já foram tomadas por Velucci_ como o envio de ofícios ao Sims, orientando que fosse dada prioridade ao pagamento de salários.
Em relação à visita ao almoxarifado, Braido disse que ninguém pode ter acesso ao local sem uma autorização prévia.
Faria de Sá insinua mau uso de verba do Sims
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da Folha de S.Paulo
O secretário municipal de Governo, Arnaldo Faria de Sá, insinuou ontem, durante reunião com integrantes do Conselho Municipal da Saúde, que estaria havendo mau uso das verbas dos diretores das cooperativas que administram os quatro módulos do Sims (Sistema Integrado Municipal de Saúde), antigo PAS.
"Eles fazem essa confusão (em relação ao atraso no repasse de verbas) com habilidade, porque querem recursos para poder certamente resgatar alguns compromissos que eles têm. Mas não vai ser nas costas do orçamento público, não", disse. Faria de Sá chegou a citar o hospital Ermelino Matarazzo. "Eu percebi logo e consegui desarmar a jogada", disse, referindo-se ao fato de o pagamento dos funcionários não estar sendo priorizado.
A declaração foi dada antes de os integrantes do conselho serem impedidos pelo secretário da Saúde, Carlos Alberto Velucci, de visitar o almoxarifado central da prefeitura para verificar denúncias de falta de medicamentos.
Segundo José Guilherme Andrade, coordenador do conselho, a proibição é um indício de que os estoques não são suficientes nem mesmo para os próximos 10 dias.
Mesmo com as insinuações feitas por Faria de Sá, o secretário de Comunicação Social, Antenor Braido, descartou ontem a possibilidade de a prefeitura decretar intervenção no sistema. Segundo ele, outras providências já foram tomadas por Velucci_ como o envio de ofícios ao Sims, orientando que fosse dada prioridade ao pagamento de salários.
Em relação à visita ao almoxarifado, Braido disse que ninguém pode ter acesso ao local sem uma autorização prévia.
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