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29/12/2000
-
10h00
da Folha Online
"Quero entrar para a história de São Paulo como um dos melhores prefeitos que a cidade já teve. Para isso, tenho não só os eleitores como fiscais do meu trabalho, mas toda a população, incluindo minha família, que todos os dias vai exigir de mim o cumprimento de tudo que prometi."
Discurso de posse de Celso Pitta, em 1/1/1997.
Quatro anos depois, a maior parte das promessas do prefeito Celso Pitta (PTN) não foi executada ou será entregue pela metade.
Ao assumir o cargo em 1º de janeiro de 1997, Pitta mostrou no discurso o desejo de entrar para a história como o melhor, mas acabou ganhando de todos os seus antecessores como o pior administrador que São Paulo já teve, com históricos 83% de reprovação na última pesquisa Datafolha.
Apesar do desejo de Pitta não ter se concretizado, o discurso continha uma "profecia": a previsão da fiscalização intensa por parte da família, que quase resultou em seu impeachment após o bombardeio de denúncias da ex-primeira-dama Nicéa.
Mas Pitta parece ter seguido o que dizia o jingle de sua campanha _ "não deixe a peteca cair". No balanço final, sai da prefeitura em situação pessoal e profissional melhor do que o esperado.
O prefeito fala em solidão, traições, foi atolado por denúncias de corrupção ainda sob investigação mas acaba o mandato até com uma previsão de ter eleitores para eleger-se deputado federal. Planejando vôo solo, cobra do criador. "Se existe alguém que tá em dívida com alguém é seu Paulo Maluf comigo."
Mesmo endividado _Pitta deve pelo menos R$ 820 mil_ , o prefeito mora em um belo flat, longe dos problemas familiares, conta com as atenções de uma prestativa secretária, diz que já conta com a oferta de novos empréstimos e ainda diz que tem uma "sobra" para descansar um mês, sem preocupações.
Depois do desastre que foi sua administração para os paulistanos, Pitta afirma que deixará o Palácio das Indústrias de cabeça erguida.
Clique aqui para ler mais notícias sobre os últimos dias da gestão Pitta
Pitta não cumpriu suas promessas de campanha
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"Quero entrar para a história de São Paulo como um dos melhores prefeitos que a cidade já teve. Para isso, tenho não só os eleitores como fiscais do meu trabalho, mas toda a população, incluindo minha família, que todos os dias vai exigir de mim o cumprimento de tudo que prometi."
Discurso de posse de Celso Pitta, em 1/1/1997.
Quatro anos depois, a maior parte das promessas do prefeito Celso Pitta (PTN) não foi executada ou será entregue pela metade.
Ao assumir o cargo em 1º de janeiro de 1997, Pitta mostrou no discurso o desejo de entrar para a história como o melhor, mas acabou ganhando de todos os seus antecessores como o pior administrador que São Paulo já teve, com históricos 83% de reprovação na última pesquisa Datafolha.
Apesar do desejo de Pitta não ter se concretizado, o discurso continha uma "profecia": a previsão da fiscalização intensa por parte da família, que quase resultou em seu impeachment após o bombardeio de denúncias da ex-primeira-dama Nicéa.
Mas Pitta parece ter seguido o que dizia o jingle de sua campanha _ "não deixe a peteca cair". No balanço final, sai da prefeitura em situação pessoal e profissional melhor do que o esperado.
O prefeito fala em solidão, traições, foi atolado por denúncias de corrupção ainda sob investigação mas acaba o mandato até com uma previsão de ter eleitores para eleger-se deputado federal. Planejando vôo solo, cobra do criador. "Se existe alguém que tá em dívida com alguém é seu Paulo Maluf comigo."
Mesmo endividado _Pitta deve pelo menos R$ 820 mil_ , o prefeito mora em um belo flat, longe dos problemas familiares, conta com as atenções de uma prestativa secretária, diz que já conta com a oferta de novos empréstimos e ainda diz que tem uma "sobra" para descansar um mês, sem preocupações.
Depois do desastre que foi sua administração para os paulistanos, Pitta afirma que deixará o Palácio das Indústrias de cabeça erguida.
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