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29/12/2000
-
03h05
do Agora São Paulo
Guardas-civis das duas últimas turmas de formandos estão em casa, sem receber, aguardando o chamado da prefeitura para a contratação.
"Foi uma tremenda decepção. Ficamos a ver navios", reclamou um guarda-civil que não quis se identificar. Ele, que tem 27 anos, pertence à turma 34, fez todo o curso de formação e chegou a participar de uma solenidade de formatura realizada na prefeitura no dia 15 de dezembro. Depois do evento, no entanto, teve de voltar para casa e continuar aguardando o chamado para começar a trabalhar.
"Tenho meus pais e sete irmãos para sustentar. Pedi demissão do antigo emprego, onde eu ganhava R$ 800 por mês, quando comecei o curso, em outubro", contou.
Nos últimos três meses, ele recebeu um total de R$ 720 de ajuda de custo. "Esperava ser chamado logo depois da formatura, mas estou esperando até hoje. Os meus colegas estão na mesma situação".
Ao todo, 800 guardas-civis das turmas 34 e 35 ainda aguardam a contratação, que ficará para a próxima administração. A prefeitura garantiu que o pedido já está tramitando.
Além desses, outros 400 GCMs da turma 33, que já trabalham nas ruas, estão com o futuro indefinido. Eles foram contratados emergencialmente no início do segundo semestre, mas o contrato acaba em janeiro. Caberá à próxima administração decidir se vai ou não efetivar definitivamente esses guardas na Guarda Civil Metropolitana.
Os GCMs da turma 33 estão trabalhando sem armamento, pois ainda não conseguiram a liberação do porte de armas.
(Daniela Vianna)
Pitta breca contratação de GCMs
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Guardas-civis das duas últimas turmas de formandos estão em casa, sem receber, aguardando o chamado da prefeitura para a contratação.
"Foi uma tremenda decepção. Ficamos a ver navios", reclamou um guarda-civil que não quis se identificar. Ele, que tem 27 anos, pertence à turma 34, fez todo o curso de formação e chegou a participar de uma solenidade de formatura realizada na prefeitura no dia 15 de dezembro. Depois do evento, no entanto, teve de voltar para casa e continuar aguardando o chamado para começar a trabalhar.
"Tenho meus pais e sete irmãos para sustentar. Pedi demissão do antigo emprego, onde eu ganhava R$ 800 por mês, quando comecei o curso, em outubro", contou.
Nos últimos três meses, ele recebeu um total de R$ 720 de ajuda de custo. "Esperava ser chamado logo depois da formatura, mas estou esperando até hoje. Os meus colegas estão na mesma situação".
Ao todo, 800 guardas-civis das turmas 34 e 35 ainda aguardam a contratação, que ficará para a próxima administração. A prefeitura garantiu que o pedido já está tramitando.
Além desses, outros 400 GCMs da turma 33, que já trabalham nas ruas, estão com o futuro indefinido. Eles foram contratados emergencialmente no início do segundo semestre, mas o contrato acaba em janeiro. Caberá à próxima administração decidir se vai ou não efetivar definitivamente esses guardas na Guarda Civil Metropolitana.
Os GCMs da turma 33 estão trabalhando sem armamento, pois ainda não conseguiram a liberação do porte de armas.
(Daniela Vianna)
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