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02/01/2001 - 18h59

Sindicato que fez almoço de Marta quer mudança na lei dos bares

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FABIANE LEITE
da Folha Online

O Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de São Paulo, que providenciou as refeições do almoço oferecido hoje por Marta Suplicy (PT) a moradores de rua, quer que a prefeita eleita modifique lei que determina o fechamento de bares sem isolamento acústico à 1h.

"Esperamos que a lei possa ter uma regulamentação de forma pontual", afirmou Nelson de Abreu Pinto, que estava presente no almoço. "Vamos sentar com a prefeita para procurar uma solução. Somos contra o fechamento à 1h, acho que dá para conciliar com equipamentos contra o ruído."

A lei vinha sendo cumprida eventualmente pelo ex-prefeito Celso Pitta (PTN). O ex-secretário de Governo Arnaldo Faria de Sá organizava blitze para fechar bares da periferia à 1h.

Pinto negou que o almoço tenha sido organizado pelo sindicato com a intenção de agilizar mudanças na lei. "Temos um compromisso social de longa data", disse.

Segundo o presidente, o sindicato providenciou inicialmente refeição para 100 pessoas.

Ontem, em seu discurso, Marta disse que faria um almoço para sem-teto. Hoje pela manhã, apareceram mais de 300 moradores de rua, segundo a Polícia Militar, no Pátio do Colégio (centro de São Paulo), aguardando a refeição.

A assessoria da prefeita informou que, na verdade, o almoço era para 80 dirigentes de associações de sem-teto. O sindicato acabou providenciando mais comida.

No total, foram fornecidas 700 refeições. Segundo Pinto, tudo foi doado por 80 restaurantes. Ele não soube informar o valor das doações.

O presidente do sindicato também disse que discutirá com a prefeita a criação de um instituto que distribuirá sobras de restaurantes para pessoas que moram nas ruas.

Segundo ele, já existe um projeto de lei em elaboração para o tema.

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